AVISO
DE PERIGO: essa
crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por
risco próprio.
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Lá na década de 60, o mestre George
A. Romero já havia introduzido o macabro conceito dos filmes de zumbi, com o
clássico A Noite dos Mortos-Vivos (1968). A ideia deu tão certo, que hoje em
dia os filmes de zumbis já possuem seu gênero próprio, tamanha a quantidade de
fitas lançadas nos últimos 50 anos. Os italianos abusaram bastante dessas produções,
apresentando clássicos gore de primeira qualidade, principalmente envolvendo
diretores como Lucio Fulci e Dario Argento. Entretanto, foi o estadunidense Dan
O’Bannon (roteirista da franquia Alien), que deu origem a uma das maiores obras
do terror moderno: A Volta dos Mortos-Vivos, no curioso ano de 1985. É uma das
projeções mais interessantes para se assistir nas fitas VHS (apesar de ser extremamente rara hoje em dia), tem até uma bizarra
contagem regressiva de 1 minuto até o filme começar! Conhece aquele conceito de legiões de zumbis correndo pelas ruas grotescamente? Pois bem, começou aqui. Esqueça tiros na cabeça, isso não vai impedi-los de te devorar. Devido ao aspecto "realista", armas são quase inexistentes, por isso você precisa se defender com o objeto mais próximo!
Para quem gosta do estilo, é uma obra
prima. O clima é único, temos boas atuações, rock fodido dos anos 80, punks,
putaria no cemitério, muitos zumbis e uma atmosfera misteriosa que contagia.
Enquanto no filme de Romero tínhamos zumbis mais lentos e silenciosos, aqui são
completamente diferentes: eles correm, berram, tem um pequeno índice de consciência
e até pronunciam algumas palavras; sem mencionar a maquiagem extremamente
interessante de Michael Spatola (também deixando sua marca em Predador 2 e O
Exterminador do Futuro 2), com zumbis detonados, mutilados e em estado de
decomposição. Muitas pessoas já devem ter trombado com algum filme da franquia
A Volta dos Mortos-Vivos, porém, acredite em mim, esse aqui é o capítulo mais
gratificante de seu acompanhar, principalmente se levar a história de forma descontraída e sem propósitos ambiciosos (ouso em falar que o terceiro filme também é muito bom, pelas novidades).
O enredo gira em torno de dois
funcionários que trabalham em um depósito de remédios e produtos químicos. Para
variar, os palhaços acabam liberando o conteúdo tóxico de um tambor do
exercito, provocando uma catástrofe acidental. Paralelamente, um grupo de punks que estavam dando uma noitada no
cemitério ao lado é surpreendido quando os mortos começam a sair da terra!
Sério, mesmo com produções recentes interessantes (como Guerra Mundial Z e The
Walking Dead), ainda sinto falta deste tipo de produção caricata, pois eram
simples e macabras, sempre surpreendendo os mais desavisados.
Acredite, não é um filme de zumbi qualquer!
Tudo começa dia 3 de julho de 1984,
as 17h30 da tarde no horário de verão. Logo vemos o nostálgico depósito de remédios UNEEDA, comandado pelo patrão Burt (Clu Gulager, que também fez A Hora do Pesadelo 2 no mesmo ano), e seus dois empregados paspalhões: o entusiasmado Frank (veterano James
Karen, de Poltergeist) e o novato Freddy (Thom Matthews, que no ano seguinte
viria a ficar imortalizado pelo seu papel de Tommy Jarvis em Sexta-Feira 13 Parte VI). Naquela tarde, Burk vai embora mais cedo, deixa seus dois
funcionários sozinhos no depósito, e não demora muito para tudo sair do
controle. É marcante como esse começo transmite mistério e desconfiança; existe uma ausência de trilha sonora durante as conversas no depósito, o que passa a sensação de medo, ainda mais devido aos ecos do local.
Armas? Não! Explosivos? Não! Taco de baseball? SIM!
Freddy está no seu primeiro dia de
trabalho, por isso Frank resolve ensiná-lo algumas dicas para se sair bem, e
apresentá-lo o local com calma (se aproveitando da hesitação do garoto para assustá-lo). Sem contar que eles guardam corpos frescos para
a faculdade de medicina (naquele dia só tinham um na geladeira), o porão do
local contém inúmeros tambores com descrições do exércitos, cada um com um
corpo dentro. Frank, todo contente em assustar seu aspirante novo, explica
que todos esses cadáveres vieram do filme A Noite dos Mortos Vivos (!!!), e que
a história realmente aconteceu, porém no filme alteraram os fatos verdadeiros.
É interessante ver que os produtores levaram em conta o filme de Romero,
basicamente dando uma referência gratuita para os fãs. Enfim, ele conta que o
exercito errou o endereço na hora do envio dos corpos contaminados, e eles
foram parar ali no depósito.
Ao ir mostrar os tambores para
Freddy, o retardado mete um soco no bagulho (afirmando que são inquebráveis) e
adivinhem?!... Isso mesmo, o vidro trinca e o gás tóxico 245-Trioxin é liberado
diretamente no rosto dos dois, provocando o desmaio imediato. Ao vermos o
interior do tambor com o corpo em decomposição efervescida, a trilha sonora
chega para brindar o momento, entregando uma das melhores aberturas do gênero
(clique aqui para ouvir). Em breve estarei publicando um artigo completo sobre
as prioridades desse gás tóxico, analisando seu envolvimento sutil nos filmes
da franquia.
O depósito de medicamentos UNEEDA.
Logo conhecemos o grupo de punks que
vão alegrar o body count, aqueles bem caricatos dos anos 80, que não ligam para
nada, somente gostam de zoar! Todos liderados pelo punk doidão Suicide e seus
amigos bizarros, como o tarado Chuck, o drogado Scuz e o negão pacato Spider
(interpretado por Miguel Núñez, fazendo um papel quase idêntico em Sexta-Feira 13 Parte V). Não podemos se esquecer das garotas assanhadinhas da vez, como a
fofinha Tina, a estilosa Casey e a punk chapada de cabelo vermelho Trash (Linnea
Quigley, a scream queen que sempre aparece pelada em seus filmes)! Todos estão esperando
Freddy sair do trabalho no depósito, pois Tina é sua namorada. Enquanto
esperam, o bando de inúteis resolvem invadir um cemitério abandonado que fica ao
lado do depósito! Destaque para o carro conversível pichado que a gangue tem. É
clássico.
O grupo de punks dos anos 80.
Quando acordam no depósito, Frank e
Freddy estão passando mal (após ingerirem o gás tóxico) e o corpo que estava
dentro do tambor desapareceu. Como a substancia percorreu o prédio, tudo que já
possuiu vida algum dia começa a voltar lentamente, como as borboletas que
serviam para estudo, ou os cachorros cortados ao meio que eram usados por veterinários.
O desespero só aumenta quando aquele cadáver da geladeira (pelado e careca) acorda
como se fosse um doente mental descontrolado. Esse é o primeiro zumbi que vemos
com vida na franquia, e provavelmente um dos mais lembrados.
Após chamarem o patrão Burt de volta,
o trio desesperado tenta impedir o zumbi de uma forma brutal: cravando uma
picareta em seu crânio (!!!), posteriormente serrando sua cabeça e membros com
um serrote cego! Do mesmo jeito, ele ainda continua se mexendo, e o grupo
resolve ensacá-lo rapidamente e levar os pedaços vivos até o necrotério
vizinho, para cremá-los (afirmando serem doninhas)!
Frank, Freddy e Burt serrando o zumbi!
É nessa fase que o filme já mostra
seu objetivo: é uma violência grotesca e explicita, mas o clima descontraído e
misterioso faz tudo parecer uma comédia sádica! As atuações são dramáticas, com
berros agonizantes, caras e bocas de todos os envolvidos. Burt é o resmungão
inteligente, Frank é o desesperado impaciente e Freddy (pobre Freddy) acaba se
vendo completamente aterrorizado nessa situação alucinada. A maquiagem é outro ponto forte que não foi economizado em momento algum; vemos e sentimos todos os
golpes, machadadas, picaretadas, disparos de revólver... É tudo muito efetivo.
Ao chegarem com o corpo no
necrotério claustrofóbico, conhecemos o legista solitário Ernie (Don Calfa), ótimo personagem, que os ajuda por
dever um antigo favor para Burt. Eles queimam o corpo do zumbi no grande forno,
em potencia alta, para não sobrar nenhum músculo. Quando tudo parecia estar
resolvido de uma vez por todas, a fumaça tóxica cuspida pelo forno do
necrotério acaba chegando no cemitério ao lado, saindo da chaminé e provocando
uma chuva ácida, trazendo todos os mortos de volta a vida. É curioso ver como
a marcante trilha sonora aparece somente nos momentos em que algo errado
acontece, assim como em Halloween (1978).
Brains! Braaaaains!
O grupo de punks permanecia tranquilo
no cemitério quando o evento acontece, bebendo altas doses e até mesmo organizando
o clássico show de strip-tease em cima dos túmulos, protagonizado pela punk
Trash (por sinal, sempre que alguém menciona algo relacionado à morte perto
dela, a garota se excita e fica peladona)! Os zumbis saem da terra ao som de
Party Time (45 Grave), provavelmente a música mais lembrada do filme!
Desesperados, o grupo acaba fugindo e se separando; Trash fica para trás e é
morta brutalmente. Alguém tempo depois, vamos vê-la voltando como zumbi,
pelada, com a pele branca e uma boca enorme! Já o resto do grupo se refugia no
depósito e no necrotério, se encontrando com Burt e os outros sobreviventes.
Ainda rola a famosa cena em que Tina vai procurar o namorado Freddy no
depósito, e acaba trombando o zumbi que estava armazenado no tambor do começo
do filme (conhecido como “Tarman”), totalmente molenga e decomposto! Me lembro
das vezes que assisti A Volta dos Mortos-Vivos quando criança, e esse momentos
era um dos mais marcantes! Nessa cena é usada perspectiva distorcida (aquelas
que forçam os pontos de fuga), parecido com o visto em Um Corpo que Cai (1958)!
Foda é pouco!
Gradativamente, por terem respirado o
gás tóxico, Frank e Freddy vão ficando doentes e inválidos, até que finalmente chamam
uma ambulância de paramédicos para diagnosticar o caso. Quando os médicos
chegam, eles percebem que os dois estão sem pulso há muito tempo, sem conseguirem
explicar o motivo. Em pânico, Frank e Freddy acabam entrando lentamente no rigor
mortis, provocando uma dor insuportável. O rigor mortis é um processo que o
corpo passa após um período sem vida, nessa fase, os músculos ficam duros e rígidos
iguais pedras, e precisam ser alongados para manter a flexibilidade. Estão virando mortos-vivos aos poucos. É agonizante.
Os zumbis atacam sem piedade,
inclusive matando os dois paramédicos (quando eles saem na chuva em direção da ambulância)
e até pedem reforços pelo rádio do automóvel, solicitando que enviem mais
paramédicos! É claro, tudo isso de uma forma medonha e característica. Eles
armam emboscadas para a policia também, conseguindo arrastar vários agentes
para a morte. Temos até um zumbi anão em uma das cenas (ou pode ser uma
criança), correndo pelo gramado com as pernas arrebentadas! Em uma das cenas
mais tensas, Ernie consegue capturar e amarrar um zumbi feminino (cortado ao
meio), e tenta arrancar informações. O cadáver detonado revela que estar morto é
extremamente doloroso, eles não tem opção, por isso se alimentam com cérebros humanos... Os
cérebros fazem a dor passar.
Freddy acaba virando zumbi em uma
ótima cena, na capela interna do necrotério, nos braços da namorada Tina. Thom
Mathews dá conta do papel com folga, agindo de forma violenta e sádica!
Inclusive, Ernie joga ácido sulfúrico em seu rosto, o irritando profundamente.
Por outro lado, ao descobrir que está virando um zumbi, Frank acaba se
suicidando em uma sequência dramática, entrando no forno do crematório e
deixando sua aliança para fora. Bem tenso.
Se aliando com Spider, o patrão Burt
consegue voltar para o seu depósito para, sem alternativas, discar o número do
exército que estava nos tanques contaminados. Para sua surpresa, o coronel
Glover (Jonathan Terry, de Halloween 3), já estava esperando muito tempo por
essa ligação, desde que havia perdido a localização dos tambores. Ele já sabia
se alguém ligasse naquele número após tantos anos, era porque a epidemia já
havia saído de controle. O exército tinha um plano preparado para essa ocasião,
no caso, detonar um enorme míssil na área contaminada pelo gás tóxico, e
destruir todas as evidencias possíveis sem deixar nenhum rastro! Isso mesmo, uma total queima de
informações por base do governo!
E de um jeito ou de outro, o plano inesperado é
executado já no finalzinho do filme. Acompanhamos um míssil teleguiado dourado sendo
detonado na região, já na manhã seguinte (dia 04 de julho as 05h01 da matina),
basicamente matando todos que estavam por lá, incluindo os sobreviventes
esforçados. Essa ideia até lembra o desfecho de A Noite dos Mortos Vivos, só
que muito mais generalizado. Existe também um final alternativo (encontrado em qualidade
desgastada), mostrando algumas cenas extras que deixam mais visível toda essa
ocultação de informações por base do exercito norte-americano... Mas em sua opinião,
como deveriam ter acabado com esse problema?
Esse míssil provoca outra chuva
ácida, e a narração final afirma que, apesar de todas as tragédias e mortes, a “chuva
vai sumir com tudo”... Será mesmo? Será que não existem outros tambores do
exército perdidos por ai? Fica a dúvida. Por enquanto, essa projeção continua
sendo um dos melhores filmes de zumbis já feitos, com muito humor negro e
corpos amontoados! A Volta dos Mortos-Vivos (1985) não é para se assustar, e sim para se divertir tomando
algumas cervejas com os amigos, abrindo sua consciência para muita conversa descontraída e relaxada.
A franquia sangrenta voltou somente 3 anos depois, em 1988, já abordando um enredo
diferente, porém mantendo tudo que “aprendemos” por aqui. A honra da vez fica
com Romero, que mesmo não tendo nenhum envolvimento por aqui, acabou sendo o
verdadeiro influenciador. Vale a pena conferir, com certeza!
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TRAILER DE 1985:
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Clique aqui para ouvir "Party Time"
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CURIOSIDADES:
1) O filme começa anunciando se tratar de fatos reais, com a frase de letreiro "Os eventos mostrados neste filme são reais. Os nomes das pessoas e organizações são verdadeiros".
2) Tobe Hooper foi a primeira opção para dirigir o filme. Até pensaram em chamá-lo para dirigir os possíveis quarto e quinto filmes, mas nada foi confirmado, segundo rumores.
3) O primeiro roteiro foi escrito por John Russo (roteirista de A Noite dos Mortos-Vivos, clássico de Romero), justamente em 1978, quando Romero produzia Despertar dos Mortos. O roteiro foi comprado por um produtor independente, Tom Fox, que acabou chamando Dan O'Bannon para dirigi-lo. A principio, O'Bannon não gostou do projeto ser uma "sequência" de A Noite dos Mortos-Vivos, por isso resolveu reescrever o roteiro com muito humor-negro. Mesmo assim, o clássico de Romero ainda é mencionado em algumas cenas.
4) Dan O'Bannon escreveu o personagem de Frank para ele mesmo interpretar. No entanto, quando James Karen foi fazer um teste para outro papel, ele percebeu que aquele seria o Frank ideal.
5) Do mesmo jeito, O'Bannon ainda tem uma participação no filme, fazendo a voz do piloto do helicóptero da polícia.
6) Originalmente, assim como outros projetos, seria exibido em 3D!
7) A atriz Jewel Shepard já estava escalada para interpretar Trash, mas desistiu após descobrir que teria de passar quase o filme inteiro pelada. Por sorte, o papel acabou ficando com a scream queen Linnea Quigley, que ficou conhecida como a musa dos filmes de terror. Jewel ainda aparece no papel de Casey.
8) Reza a lenda, que o próprio George A. Romero teria se interessado muito ao ler o roteiro, se oferecendo para produzir. Entretanto O'Bannon não queria que pensassem se tratar de uma continuação da obra de 68, então resolver dispensar o mestre dos zumbis!
9) James Karen e Thom Mathews (interpretes de Frank e Freddy) também retornam para o segundo filme, mas como personagens completamente diferentes (dois ladrões de túmulos). Nos dois filmes, eles protagonizam a mesma frase marcante: Karen resmunga "garoto, se você gosta deste trabalho..." e Mathews se interpola desesperado "gostar deste trabalho?! Gostar deste trabalho?!".
10) Brian Peck (que interpreta o punk Scuz) também volta no próximo filme, só que atuando como 5 zumbis diferentes!
5) Do mesmo jeito, O'Bannon ainda tem uma participação no filme, fazendo a voz do piloto do helicóptero da polícia.
6) Originalmente, assim como outros projetos, seria exibido em 3D!
7) A atriz Jewel Shepard já estava escalada para interpretar Trash, mas desistiu após descobrir que teria de passar quase o filme inteiro pelada. Por sorte, o papel acabou ficando com a scream queen Linnea Quigley, que ficou conhecida como a musa dos filmes de terror. Jewel ainda aparece no papel de Casey.
8) Reza a lenda, que o próprio George A. Romero teria se interessado muito ao ler o roteiro, se oferecendo para produzir. Entretanto O'Bannon não queria que pensassem se tratar de uma continuação da obra de 68, então resolver dispensar o mestre dos zumbis!
9) James Karen e Thom Mathews (interpretes de Frank e Freddy) também retornam para o segundo filme, mas como personagens completamente diferentes (dois ladrões de túmulos). Nos dois filmes, eles protagonizam a mesma frase marcante: Karen resmunga "garoto, se você gosta deste trabalho..." e Mathews se interpola desesperado "gostar deste trabalho?! Gostar deste trabalho?!".
10) Brian Peck (que interpreta o punk Scuz) também volta no próximo filme, só que atuando como 5 zumbis diferentes!
11) Custou 4 milhões para ser produzido e rendeu 12 milhões somente nos cinemas norte-americanos.
CONTAGEM DE CORPOS (número não exato):
CONTAGEM DE CORPOS (número não exato):
Assassinos zumbis:
Suicide: cabeça rasgada com dentada
certeira.
Trash: devorada viva por um grupo de
zumbis.
Jerry: cérebro devorado.
Quatro paramédicos: atacados pelos
zumbis em uma emboscada.
Scuz: mordido na cabeça.
Mendigo Hobo: cérebro devorado pela
zumbi Trash.
Dez policiais: atacados por um grupo
de zumbis.
Grupo extra de policiais: também
atacados pelos zumbis.
OUTRAS MORTES:
Freddy: transformado em zumbi após
ingerir 245-Trioxin.
Frank: também transformado em zumbi
após ingerir o gás, porém acaba se suicidando ao entrar no forno do crematório.
Tina: atacada por Freddy, morta com
explosão do míssil.
Ernie: morto na explosão do míssil.
Todos os zumbis: mortos na explosão do míssil.