sábado, 22 de outubro de 2016

Sexta-Feira 13 Parte V - Um Novo Começo (1985) - Crítica

AVISO DE PERIGO: essa crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por risco próprio.
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Sexta-Feira 13 Parte V... Por que diabos fazer a polêmica sequência Parte V?... Jason Voorhees morreu no anterior (clique aqui para ler a crítica), então pra quê um novo filme? Essa, leitores, é a pergunta de um milhão de dólares, e a resposta também: se não fosse o nosso poderoso DINHEIRO, não teríamos que presenciar o desprazer reinado nesse tipo de película, com certeza datada de qualidade. Denominado Um Novo Começo, o quinto filme da franquia sangrenta não é água turva de beber, nem se envenenar; trata-se de “mais do mesmo”, sem criatividade e sem ideias novas. É desgastante e tedioso ver certas partes desse filme, até mesmo para os apaixonados. Sou eterno fã da franquia, por isso vou criticar muito esse capítulo, mas ainda existem momentos bons (poucos). Só duas coisas são realmente boas aqui: o fator nostálgico e o clima semelhante com os anteriores.

Surpreendentemente, esse talvez não seja o capítulo mais odiado da franquia, lembre-se que existe o amaldiçoado e ridículo Jason Vai Para o Inferno (1993), conhecido como o filho bastardo da série; mas a Parte V se iguala em muitos aspectos sem sentidos, também possuindo uma trama tosca. Como todos já devem saber nessa etapa, Jason Voorhees não é o assassino do slasher, e somos “presenteados” com o paramédico Roy Burns, se disfarçando do nosso velho garoto afogado para cumprir uma vingança mal desenvolvida. Mas vamos por etapas, primeiro vou conversar sobre o enredo:

Com Jason morto, os roteiristas tentaram dar um novo rumo pra franquia, introduzindo o já citado paramédico Roy como protagonista da matança. Isso não funcionou, porque a história é mal explicada e Roy é um babaca. Acredite se quiser: a trama basicamente se inicia por causa de uma BARRA DE CHOCOLATE, sim isso mesmo, uma barra de chocolate, ninguém leu errado. O maldito e mal concedido diretor Danny Steinmann se esforça para manter a atmosfera dos filmes anteriores, isso funciona em partes, porque esse é o último capítulo que possui a mesma “estética padrão” da franquia, tendo uma diferenciada pop no seu sucessor. Steinmann não era um diretor apropriado para tal tarefa, seu breve histórico prova isso, pois trabalhou em poucos trabalhos, incluindo Savage Streets (1984) e um filme pornô meia boca. Pelo making of, podemos reparar que a equipe não sabia muito bem o que estavam fazendo, só sabiam que era algo importante.

O roteiro escrito por cinco consciências humanas não da conta de fazer sentido em vários momentos. Muitos filmes possuem baixo orçamento, mas conseguem fazer bom proveito da criatividade e determinação; não é o caso aqui. Ainda mais que em 1985 muitos filmes estavam sendo lançados para ofuscar esse, como De Volta Para o Futuro, Rocky IV, Re-Animator, A Volta dos Mortos-Vivos, A Hora do Espanto, A Hora do Pesadelo 2... Entre muitos outros. Era óbvio que Jason corria risco de ficar esquecido. Não estou brincando pessoal, podem conferir em alguns dos vários documentários e making of: os próprios produtores assumem que o filme não é bom e o dinheiro falou mais alto, alguns até enxergam certa profundidade, como Dick Wieand e seus argumentos pífios de leigo; Corey Feldman é outro afirmando que “felizmente” não atuou no filme todo, dando algumas indiretas audaciosas. Tenso.

Paga pau do grande Jason #RoyNoob

Temos uma alucinação como abertura, Tommy Jarvis (interpretado brevemente por Corey Feldman, que estava ocupado com as gravações de Os Gonnies) vê dois babacas desenterrando o túmulo de Jason, sem nenhum motivo aparente. É uma noite chuvosa e eles estão no meio de uma clareira na densa floresta. Tudo bem que é uma alucinação, mas a palhaçada já começa aqui: ao terminarem de abrir o caixão do velho Jason (que por sinal, foi enterrado com máscara de hóquei e tudo), a mão do nosso assassino levanta portando um facão e assassina os dois jovens retardados ali mesmo. Simples assim. Jason já estava trajado no caixão sua icônica máscara e o enorme facão... Mas continuando, Tommy (com cabelo novamente, pequeno detalhe) fica aterrorizado quando vê o brutal e medonho assassino rumando lentamente em sua direção (essa pequena cena me agrada, assumo), e berra loucamente quando é acertado pelo violento golpe.

Forçado, mas é o verdadeiro Tommy.

Já com 17 anos, Tommy acorda assustado, agora na pele do ator sem carisma John Shepherd. Ele esta dentro de um veiculo (parecido com uma ambulância) rumando para um local chamado Casa de Recuperação Pinehurst, que como o nome já insinua, procura recuperar jovens com “traumas” para devolvê-los na sociedade em condições adequadas. Pinehurst não é um instituto grande e profissional, na verdade, se trata de uma simples casa de campo numa região próxima de Crystal Lake que é recheada de caipiras. A casa é coordenada pelo Dr. Matthew (Richard Young, que também fez uma pequena aparição em Indiana Jones e a Última Cruzada), o cozinheiro gente fina George e a nossa final girl sem drama Pam Roberts (Melanie Kinnaman em seu único filme).

A casa de campo não tem nada de instituto de recuperação, porque não possui muitos funcionários (são tipo caseiros), e nem mesmo muros ou algum tipo de grade; isso dá liberdade aos jovens para ir transarem nas fazendas vizinhas, incluindo a propriedade da caipira maluca Ethel, totalmente nervosa, irritada e atrevida com seu filho bobão Junior. Tommy chega ao local com seu jeitão de durão, nunca falando nada (sério, ele fala umas 10 frases o filme todo) e é obrigado a se acostumar com os costumes e regras do local. Sua mãe morreu no filme anterior, mas não temos nenhuma informação sobre o que aconteceu com sua irmã Trish Jarvis, sobrevivente do último massacre.

Tommy e Pam, dois estranhos no ninho.

Conhecemos então os jovens morféticos que estão no local: Tina e Eddie, o casal de lazarentos que só pensam em transar (sempre tem). Jake, o tímido “loser” que ainda por cima é gago e tem uma paixão pela linda Robin (ostentando um dos sorrisos mais bonitos da série). Existe também a antissocial Violet, sempre com os fones de ouvido e dispersa do mundo. Para completar temos o grandalhão estressado Victor, e o gordinho Joey, que só presta para encher o saco... Sério, esse gordinho enche muito o saco, até mesmo sendo mais irritante que o cadeirante Franklin Hardesty em O Massacre da Serra-Elétrica (1974). Não podemos deixar de mencionar o menino neguinho Reggie, neto do cozinheiro George, que esta passando um tempo junto do avô no local; Reggie tem o costume de assustar os outros, sendo enxerido e muito irritante com seu leve toque afeminado (ouch...).

Além dos vários furos, existem também objetos que mudam de lugar quando trocam de cena (muitos mesmo) e uma edição completamente básica (padrão Movie Maker), cheio de fade in e fade out demorados para completar a transição de cenas. A trilha sonora ainda é boa, mantendo o legado; destaque para a canção His Eyes (Pseudo Echo), que dá todo um contraste descontraído no assassinato de Violet, enquanto a mesma faz a “dança do robô”. Curiosidade: no roteiro original, Violet seria assassinada com uma machadada entre as pernas (!!!!), mas decidiram retirar a cena para atingir um publico maior. Ela acabou morrendo com um golpe de facão no peito.

Ahhh, anos 80...

Supostamente Pinehurts é um instituto que visa reformar jovens com traumas, mas logo eles entregam um MACHADO para um dos pacientes cortar lenha... Sim, um MACHADO para um paciente do reformatório. E Victor, o encarregado da tarefa, é completamente estourado e irritado, dando machadadas na madeira como se fosse a única coisa que soubesse fazer. Logo ele começa a ser irritado pelo gordinho peste Joey (parecido com o eterno Shelly da Parte III), que fica insistindo para Victor aceitar uma BARRA DE CHOCOLATE inútil. O que acontece? Victor acerta o gordinho com o machado (!!!) na frente de todo mundo, e esse é o pretexto da matança (vocês já vão me entender, sério).

Irrite um homem com um machado, belo jeito de morrer.

Quando a ambulância vem retirar o corpo de Joey, conhecemos (bem pouco) o paramédico Roy Burns, que demonstra repulsa ao ver o cadáver mutilado. Sem maiores motivos, o paramédico lança um olhar profundo e perverso contra a câmera, e não precisamos ser um gênio para saber quem será o assassino... Joey na verdade é filho de Roy, que o deixou abandonado em vários institutos, e agora começa a matar todos na região para vingar o filho (???), usando a vestimenta que Jason Voorhees usava para disfarçar sua identidade. Minha opinião: essa ideia ATÉ poderia dar certo, mas o “teatro” é feito de uma maneira tão tosca e previsível, que estamos pouco se fodendo para explicações. Fora que o roteiro fica metralhando de vinte em vinte minutos algumas pequenas “dicas” para deduzirmos que Roy é de fato o assassino, isso só estraga o clima, forçando um aprofundamento apelativo para um personagem que não é interessante, nem bem desenvolvido. Saudades do velho Jason e sua brutalidade simples.

Falando do VERDADEIRO Jason, ele ainda aparece um pouco nesse filme, agindo mais como uma “força sobrenatural” nos pesadelos de Tommy. Sabemos que é o verdadeiro Jason pela vestimenta: blusa e calça separadas, com a máscara de hóquei de diamantes vermelhos, diferente de Roy Burns, que usa um macacão “tudo em um” e máscara com diamantes azuis (um belo modelo, pra ser sincero). É bom ver que não esqueceram totalmente do filho de Pamela Voorhees, no entanto ele aparece muito pouco, em vários momentos clichês, quando Tommy olha pela janela, ou então atrás dele no espelho... Tudo bem previsível.

Um trauma que só piora...

Por algum motivo curioso, aqui temos uma das maiores matanças da franquia (depois confiram a sessão “Contagem de Corpos” no fim da crítica) com 21 corpos derrubados em pouco mais de uma hora e meia de projeção. Isso parece ser interessante, mas acreditem, as mortes são ofuscadas pela fotografia abusada; nunca de fato vemos o sofrimento explicito da vitima (como na época de Tom Savini), sempre que o clima é criado, eles cortam com um golpe do assassino, ou algum close exagerado nos olhos da vitima. É broxante porque parece falso, sempre ouvimos o mesmo efeito sonoro nos golpes, assim como nos filmes de luta antigos. Deveríamos sentir medo do antagonista, mas não acontece. As mortes acontecem de dez em dez minutos, por isso não conseguimos sentir o drama; já sabemos quem vai morrer e quem vai viver.

Melhor morte, sem pestanejar.

Em certo momento da trama, o xerife local começa a desconfiar que Jason Voorhees esta causando todos esses assassinatos inesperados, mas logo o prefeito corta o barato, afirmando que Jason está morto e cremado. De fato, o prefeito está certo (não quando afirma que Jason foi cremado), só não contava que um maluco iria usar o protagonista dos massacres anteriores como “pretexto” para disfarçar sua vingança mal planejada. Por algum motivo, Roy decide assassinar TODOS na região de Pinehurst, ao invés de caçar somente Victor, o assassino de seu filho e real alvo. A produção novamente tenta manter o assassino no suspense e anonimato, como fizeram nos dois primeiros filmes; exemplo: quando Roy assassina alguém, nunca o vemos de corpo inteiro, somente algum movimento do braço executando o golpe. Isso soa falso e preguiçoso, e após acompanhar muitas mortes sucessivas nesse padrão, começamos a ficar irritados e entediados. Parece a mesma franquia, só que agora sendo tratada de maneira genérica e desleixada na lealdade.

Nem mesmo Tommy Jarvis consegue ser bom. Sem contar que não fala nada, o menino que havia matado Jason simplesmente não carrega um pingo de carisma; sempre de cara fechada e expressões vazias (na época, tentavam dar um rumo obscuro para o personagem, realçado com o final do filme). Tudo bem, o garoto perdeu a mãe e teve que usar um facão para derrubar o homem que causou isso, em legitima defesa, bom motivo para “ficar de mal com o mundo”, mas gostaria de ver muito mais de Tommy, nessa fase conturbada de sua vida. Ele não comenta nada sobre o acontecido, somente demonstra o trauma que aquilo lhe causou. No próximo filme, o personagem retornará melhor e com um verdadeiro intuito, mas aqui somente fica na expectativa.

Bad vibes... Bad vibes...

Quando a típica noite chega, Pam e Tommy levam o garoto Reggie para encontrar seu irmão Demon (Miguel A. Núñez, que atuou em A Volta dos Mortos-Vivos no mesmo ano, encarnando o punk Spider). Demon é um “maloqueiro consciente” que mora no conjunto de trailers da região e namora Anita, uma mulher chamativa no melhor estilo Jennifer Beals em Flashdance (1983). Tommy arranja briga no local (única coisa que sabe fazer durante o filme todo), ao ser provocado pelo caipira Junior; o perturbado rapaz basicamente espanca o caipira com uma agilidade impressionante. O monstro de fato saiu da jaula nesses anos.

Temos muitos clichês (assim como nos outros filmes), como susto com gatos, carros que não funcionam, tempestade durante a noite, corpos amontoados no quarto... As mortes também estão falsas, pois possuem pouco sangue e muita violência “não vista”. A produção não procura desenvolver a personalidade de Tommy e torná-lo um herói amargurado, inclusive o roteiro até descarta ele já no final da trama (obviamente para gerar suspense e criar um “retorno triunfal”).

Robin e Jake se tornando o casal de mentirinha.

Em certo momento do filme, metade do instituto desaparece e Pam sai para procurá-los, deixando o caminho livre para Roy assassinar um por um como já é de costume. Temos bons momentos, como Jake levando um fora de Robin de um jeito cômico e vergonhoso. Mas, só isso mesmo. O filme vai gastando tempo tentando construir um suspense lento e duvidoso até o momento que Pam retorna e vai encontrando os corpos durante a perseguição final, novamente em uma noite chuvosa e escura pela floresta. Roy é bobão, derrubando portas sem motivos, andando de uma maneira apressada e afetada que aparentemente é exclusividade de todo assassino impostor e exagerado.

A respeito da perseguição final: é tediosa e previsível, novamente em um celeiro (assim como na Parte III). Roy Burns é um homem normal, sentindo cada golpe que recebe, e se tornando inútil rapidamente. Qual a graça disso? O maluco chega todo cheio de audácia, portando seu facão ensanguentado, cinco minutos depois, é acertado no peito e se torna um saco de batatas inútil. Repito: qual a graça disso? Isso é tentar dar um “novo rumo” para a franquia? Que porra? Sem falar que o garoto Reggie é irritante e vive dando gritinhos afeminados; inclusive o moleque atropela Roy com um trator em certo momento, talvez no que deve ser considerado o “clímax” do longa... Juro, se eu tivesse a oportunidade de ter escrito esse roteiro, teríamos um filme melhor. Isso que faltou na produção: um VERDADEIRO fã para guiar os preparativos de uma jogada reformulada, que soubesse os prós e contras de uma boa trama. Steinmann é um bundão que ousou mexer onde não devia.

Olha o rebolado.

Tommy aparece para acabar com o assassino impostor, realmente acreditando se tratar do próprio Jason, mas não demora dois minutos para ser acertado com o facão e ficar debilitado. Juntos, os três conseguem foder com o impostor, quando Tommy basicamente corta fora a mão de Roy, e o derruba do celeiro em cima dos espetos de feno; a máscara cai, e conseguimos ver que não passava do paramédico que apareceu no começo do filme. E o roteiro explica isso com apenas um breve diálogo no dia seguinte entre o xerife e Pam, já no hospital da região, explicando que o gordinho Joey (assassinado no começo) era filho de Roy e blá blá blá... Justificando a vingança sem sentido em forma da "sangrenta" matança.

Roy Burns, o morador mais revoltado de Crystal Lake.

Assumo, a última cena é muito boa e deixa vários rumos que a franquia poderia seguir: Tommy aparece vestindo a máscara de hóquei no hospital, alguns segundos antes de assassinar Pam (ou não, o filme deixa no ar). Uma bela cena perdida no limbo de muitas baboseiras. Não tem como negar que o final anima qualquer um, e deixa o público pronto para mais, instigado para saber o que aconteceu. Mas como todos sabem, Tommy não virou o assassino da franquia, pois eles abandonaram a ideia no próximo longa (parecido com o que aconteceu em Halloween 4 e 5). A ideia é interessante: um rapaz atormentado vestindo a máscara de seu inimigo para aliviar suas dores amarguradas. Sim, interessante, mas somente isso que tivemos.

Uma ideia de grande potencial.

Por sorte, e digo por sorte mesmo, o próximo filme trouxe uma energia única e reformulada (clique aqui para ler a crítica). Ainda havia tempo para nossa sangrenta matança continuar. No ano seguinte um dos melhores filmes da franquia seria lançado, no total intuito de apagar a má reputação ostentada por Sexta-Feira 13 Parte V – Um Novo Começo (1985). Jason estaria de volta, Tommy estaria agindo como um real herói amargurado com um único objetivo. Mas isso é conversa para outra crítica, por enquanto, no ano de 1985, Sexta-Feira 13 deu um solavanco ousado, salvado aos poucos pelo tempo e por fãs apaixonados do idealizado gênero slasher oitentista. Não recomendo esse filme para ninguém, somente se procura se “divertir” (ou se irritar).

“IF JASON STILL HAUNTS YOU... YOU’RE NOT ALONE.”
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TRAILER DE 1985:

CONTAGEM DE CORPOS (21):
Assassino Jason Voorhees (em alucinação):
Neil: machete no estômago.
Les: picador de gelo no pescoço.
Assassino Victor Faden:
Joey: mutilado por machado.
Assassino Roy Burns:
Vinnie: sinalizador enfiado na boca.
Pete: garganta rasgada por facão.
Billy: machadada no topo da cabeça.
Lana: machada no busto.
Raymond: faca de caça enfiada no estômago.
Tina: podão de jardinagem cravado nos olhos.
Eddie: cabeça esmagada contra uma árvore com cordão.
Anita: garganta rasgada.
Demon: Atravessado por lança no banheiro.
Junior: decapitado por um facão de açougueiro.
Ethel: facão no rosto, afogada no ensopado.
Jake: faca de açougueiro no rosto.
Robin: apunhalada com facão por debaixo do beliche.
Violet: facão cravado no peito.
Duke: garganta cortada (morte offscreen).
Matthew: espeto cravado na testa (morte offscreen).
George: olhos arrancados (mortes offscreen).
Assassino Tommy Jarvis:
Roy Burns: derrubado nos espinhos após cair do caleiro.

2 comentários:

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