AVISO
DE PERIGO: essa
crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por
risco próprio.
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É muito bom poder comentar sobre um
filme que gosto muito, no caso Sexta-Feira 13 Parte VI – Jason Vive (1986).
Posso garantir que esse é o melhor longa para se assistir em alguma sexta a
noite, tomando uma cerveja com os amigos. O clima descontraído e “aconchegante”
é o atrativo no novo visual apresentado na franquia, estabelecida até então com
cinco produções somente nos anos 80, agora ostentando um tom que agrada e ficaria
marcado. Além de termos o retorno de Jason Voorhees em sua forma definitiva, o
filme é lembrado por muitos outros fatores importantes e icônicos.
Depois do fiasco irritante que havia
sido o filme anterior (clique aqui para ler a crítica), o diretor Tom McLoughlin
(Numa Noite Escura, 1983 e Às Vezes Ele Voltam, 1991) resolveu produzir esse
novo capítulo, visando uma reformulada na série; isso funcionou muito bem, e
mesmo o filme tendo baixo orçamento, é impressionante a ambição que a equipe conseguiu desenvolver na época, com ótimas cenas de ação e um forte humor que não
incomoda em nenhum momento. Ainda existem pessoas que não gostam de certos
fatores nesse filme, o humor é um deles, já outras criticam a forte estética
dos anos 80, com uma temática “pós-vintage”, regada nos embalos do bom rock
internacional da época e elementos de metalinguagem. Jason Voorhees já é
tratado como mito e lenda, e os elementos saturados do próprio gênero “horror”
são fatores conscientes na atitude dos personagens; eles sabem como as pessoas
iriam reagir se estivessem em algum desses filmes, e agem fazendo o contrário,
se diferenciando do padrão básico.
Introduzindo elementos sobrenaturais
na série, esse capítulo também é lembrado por começar as famosas “mortes
exageradas”, mas tudo isso se deve a premissa que Jason retornou dos mortos com
força acima do normal (ele estava morto desde a ótima Parte IV). Então não
vamos o ver mais correndo atrás de suas vitimas, nem gemendo de dor como em
alguns casos, agora Jason aparece em sua forma definitiva, sempre andando com
seus passos decididos e com poucos movimentos de pescoço (Michael Myers de
leve). Esse também é o primeiro filme que ele será afogado novamente e baleado
pela primeira vez, fatores que estarei mencionando ao decorrer da nossa
conversa. Um fato curioso: o quarto filme pode ser pulado diretamente para
esse, excluindo a Parte V, que não abordar nenhum fator que será importante
aqui; essa é a famosa forma “machete” de se assistir a maratona da franquia
(coisa que fiz na última maratona de VHS), terminando de assistir Capítulo
Final, pule Um Novo Começo e venha direto para Jason Vive.
McLoughlin é reconhecido por trazer
um filme que tem uma atitude irrelevante em relação à série. O humor dark que a
película carrega nunca afeta Jason, e ele sempre é tratado de maneira assustadora,
no entanto, todos os outros personagens o tratam como se fosse um mito, uma
lenda, e se divertem com isso (esse é o “humor” mencionado). Na época, quem
comandava a Paramount Pictures (que produziu seis filmes da franquia) era Frank
Mancuso, o mesmo queria que John Shepherd retornasse no papel de Tommy Jarvis,
mas ele não aceitou por motivos pessoais. Em minha opinião esse é um fator positivo,
porque nunca gostei do Tommy interpretado por Shepherd. Como disse David Kagen,
eles não estavam trabalhando como se fosse um filme B ou um projeto trash,
realmente trabalhavam em busca da melhor estética possível, melhores luzes e
melhores tomadas.
O filme se inicia com Tommy Jarvis
(se tornando o protagonista que mais aparece na franquia), agora interpretado
pelo ótimo Thom Mathews (que atuou no clássico punk A Volta dos Mortos-Vivos em 1985),
rumando para o cemitério numa noite escura e preenchida pela neblina. Tommy
esta com seu amigo Hawes, conhecido do broxante instituto Pinehurst (do filme
anterior), e os dois estão indo ao cemitério com o objetivo de desenterrar o
túmulo de Jason Voorhees. Tommy provavelmente não aguentava mais tantas
alucinações com nosso assassino, que lhe dão a impressão que ele continua vivo;
para se certificar, ele pretende verificar se o corpo do assassino continua no
caixão. Isso não parece uma ideia muito inteligente, ainda mais vindo de Tommy
Jarvis, no entanto, aceitamos o seu passado tortuoso e cheio de traumas. Ele
precisava de uma absolvição.
Uma noite errada no cemitério.
É claro que isso não da certo: após
desenterrarem o túmulo e abrirem o caixão, eles reparam que Jason continuava
lá, morto e em estado de decomposição. Descansando para sempre, no final das
contas. Ao rever o corpo do assassino, Tommy surta e começa a atacá-lo com uma
lança, deixando ela cravada em seu peito. Não demora muito para um RAIO cair na
lança, trazendo Jason de volta. McLoughlin visivelmente se inspirou nos
clássicos filmes góticos de horror, no estilo Frankenstein, com a eterna ideia
de um forte raio natural dar vida para nossa criatura. É clássica a sequência
de Jason abrindo os olhos novamente, com o rosto cheio de vermes. Um fato
interessante é que nesse filme o vemos sem máscara somente no começo, diferente
dos outros, que seu rosto é sempre revelado no final da película.
Hawes não dura nada, e logo tem seu
coração arrancado por Jason (!!!), fazendo o público notar a força sobrenatural
que surgiu com nosso assassino. Tommy tenta tacar fogo no seu inimigo, mas logo
a tempestade começa, trazendo consigo um passado tortuoso que Tommy lutou para
“vencer”. Desesperado, ele foge deixando nosso velho Jason firme e forte.
Lembrando que Tommy guardou a máscara de hóquei e agora a trouxe para enterrar
com o túmulo; azar, porque no momento em que o assassino consegue vesti-la
novamente, sabemos que um grande ícone estava “renascendo”, e dessa vez para
ficar.
Jason voltando dos mortos.
Temos uma entrada alá James Bond
(sério, sabem quando Bond vem andando na abertura e atira contra a câmera? Aqui
temos uma situação parecida, com Jason acertando um golpe de facão). A trilha
sonora novamente é boa, e teríamos uma grande mudança nos próximos dois filmes, com a famosa "pegada individual" que abordaram.
Após a abertura, vemos Tommy rumando para
a delegacia da região com o objetivo de avisar o xerife Garris (David Kagen)
sobre o que acabou de acontecer. Como todos devem imaginar, o xerife resmungão
não acredita no que nosso herói fala, e com a euforia de Tommy, o oficial
resolve prendê-lo em uma das celas da delegacia; local que Tommy passará uma
boa parte do filme. Nessa sequência, descobrimos que a colônia Crystal Lake
reabriu (finalmente! Não vemos o lugar desde o primeiro filme em 1980!), agora
com o nome alterado para acampamento Forest Green, no intuito de apagar as
velhas lembranças. Tommy sabe que mesmo eles tendo trocado o nome, sempre será
Crystal Lake na cabeça de Jason.
Xerife Garris e sua arrogância.
Os jovens dessa vez não são TÃO
retardados como os anteriores, eles satirizam o padrão toda hora. A maioria são rostos novos em Hollywood. Somos então apresentados à filha do xerife Garris,
uma bonita garota no melhor estilo “colegial”, chamada Megan (Jennifer Cooke),
ela vai ser monitora em Forest Green e deu uma passada para conversar com o
pai, trazendo seus amigos agitados: Nikki e Cort (o casal afobado da vez), a
animada Sissy e a fofa Paula. Todos vão trabalhar no acampamento, e desta vez,
o local realmente abre (diferente do primeiro filme, que a matança acontece
enquanto estavam preparando a colônia para a abertura); traduzindo: as cabanas
e chalés estarão lotados com crianças bagunceiras. Único filme da franquia que
temos crianças inocentes no meio da matança, dando um ótimo clima.
Logo um casal é assassinado na estrada,
quando tromba nosso assassino saindo do cemitério, Lizbeth (Nancy McLoughlin,
esposa do diretor) e seu companheiro Daren (Tony Goldwyn, bem conhecido por
trabalhar em Ghost – Do Outro Lado da Vida em 1990), também estavam rumando
para Forest Green quando são assassinados por Jason. Já notamos muito a força
sobrenatural no assassino, mas não parece falsa, porque como McLoughlin avisou,
se acreditarmos que um raio trouxe nosso velho Jason de volta, não vamos ter
problema em vermos cabeças esmagadas com as mãos, ou decapitação triplas (que
de fato ocorrem em um momento).
Da esquerda para direita: Paula, Sissy, Cort, Megan e Garris.
Há uma pegada fantástica na trama que
funciona muito bem. Ver o verdadeiro Jason Voorhees em tela novamente, agora como um “zumbi”,
é satisfatório e nostálgico. Nosso assassino não enrola para começar seu trajeto
até a colônia Crystal Lake, assassinando no caminho um grupo que jogava
paintball com roupas camufladas, já na manhã seguinte. Essa sequência procura
trazer certa “descontração” na película, porque as vitimas são, como sempre,
caricaturadas e tontas. Excelente ocasião para tomar uma cerveja e apreciar o
body count, que a meu ver, é o verdadeiro objetivo dos slasher movies.
Gabe Bartalos (o maquiador com dicção
dramática) faz um bom trabalho, apesar de que algumas cenas da matança foram
censuradas, jogando fora vários trabalhos com potencial que poderiam ser vistos
em tela. Mas a lealdade com Jason é muito boa, mantendo o trabalho que Tom
Savini havia feito, como o enorme corte na cabeça causado pela machadada na Parte III, e o rasgo que quase decepou sua mão; Jason, inclusive, consegue
grossas luvas amarelas nesse capítulo, que permanecerão com ele pelos próximos
dois capítulos.
O filme é banhado com o clássico rock oitentista: temos I’m No Animal, Teenage Frankenstein, Hard Rock
Summer e a LENDÁRIA The Man Behind The Mask, essas últimas três produzidas por
Alice Cooper. The Man Behind The Mask é uma das melhores canções para se
descrever Jason, e foi feita exclusivamente para o sexto filme; uma mistura de
descontração, boa letra e homenagens que somente aquela época pode
proporcionar. Vou deixar alguns links no final da crítica com as músicas disponíveis
no Youtube. Recomendo!
Aperto de mão amigável.
Só que na primeira oportunidade que o
xerife dá para Tommy provar que é civilizado, o rapaz perturbado já causa
confusão, ao retornar para o cemitério e querer provar que Jason saiu mesmo do
túmulo. Tudo vai por água abaixo, porque o coveiro Martin, um bêbado alucinado,
cobriu novamente a cova quando chegou para trabalhar (quem ficou no caixão foi
o corpo de Hawes, com somente o pé visível), fazendo Tommy ficar novamente
encrencado com o xerife cético, que agora proibi o rapaz de retornar para
Forest Green, e o expulsa da região. É claro que Tommy não obedece, e quando a
noite vem chegando na neblina, ele retorna para a cidade e forma um plano de emergência
visando impedir Jason de provocar outro sangrento massacre.
Jason já começa sua matança pelo
caminho até o acampamento, tirando a vida desde o coveiro bêbado até um casal
que namorava na floresta (típico dos slasher movies), provoca o capotamento de
um trailer, e quando finalmente chega ao seu destino, temos uma boa sensação:
ver um membro da família Voorhees novamente diante daquele mesmo lago que Kevin
Bacon conversava com sua namorada, lá no já distante primeiro filme. Essa é a essência
de Sexta-Feira 13, os pequenos detalhes que fazem valer a pena (ah, e muitos
jovens inúteis sendo assassinados das melhores formas rsrsrs).
O coveiro maluco chapando os goles.
A polícia encontra o corpo dos jovens
que estavam jogando paintball, e logo o xerife começa a desconfiar que Tommy seja
o responsável pela matança, inspirado no que Jason fez com seu passado. Sozinha
na delegacia, Megan recebe um telefonema de Tommy e resolve ajudá-lo com um
plano: após revisar alguns livros sobre Ocultismo, nosso herói deduz que o único
jeito de destruir Jason, seja o levando ao seu local de origem e o matando como
na primeira vez, ou seja, afogado no lago da colônia Crystal Lake. Junto de
Megan, eles tentam rumar para o acampamento, mas são pegos novamente pela
polícia.
A colônia de acampamento Crystal Lake
carrega algumas leves diferenças: parece menor e mais movimentada, talvez pelo
tempo e pelas inúmeras crianças que compõem o batismo “Forest Green”. Destaque
para a garotinha Nancy (nome em homenagem a primeira protagonista de A Hora do
Pesadelo), que pede ajuda para as monitoras Paula e Sissy, alertando que esta
tendo pesadelos com um monstro, a perseguindo por todo lugar (seria talvez Freddy
Krueger?). Existe também uma dupla de moleques que chama a atenção, um bem
covarde e o outro todo seguro de si próprio. É interessante ver que Jason não encosta
em nenhuma criança, diferente de outros serial killers, como Michael Myers e
suas mirabolantes perseguições para capturar a sobrinha Jamie Lloyd. Em uma das
cenas, após aproximar extremamente o rosto mascarado em Nancy, a garota começa
a rezar desesperada, fazendo nosso Jason se afastar em silêncio.
Tommy Jarvis & Megan Garris.
Mesmo preso novamente, Tommy consegue
ajuda de Megan para fugir. Depois de prenderem o policial local Rick (não
mencionei o mesmo até agora, por não passar de um inútil desgraçado), os dois
rumam novamente para Crystal Lake, agora prontos para executar o arriscado
plano de Tommy: amarrar o pescoço de Jason em uma corrente com pedra, e acorrentá-lo
no fundo do lago. Isso parece muito difícil, mas Tommy se mostra maduro e
determinado o suficiente para novamente cumprir a tarefa que só ele havia
conseguido fazer. A simples audácia de matar Jason Voorhees duas vezes, uma
criança e outra quando adulto.
Uma das maiores satisfações do filme
é quando o cético xerife Garris encontra Jason, depois de não acreditar em
nenhuma palavra de Tommy. O xerife não só baleia Jason pela PRIMEIRA vez na
franquia (com escopeta e revólver), como também se prova leal pela segurança da
filha. Mesmo ele se esforçando, Jason “quebra” o oficial no meio (!!!) em uma bela
morte consagrada. Destaque para Thom Mathews, que traz um Tommy eufórico e determinado ao mesmo tempo.
Jason vs. Tommy na luta definitiva.
Com uma dramática cena final, em que
acompanhamos Jason se atracando com Tommy em um bote no meio do lago,
conseguimos presenciar cenas que jamais imaginaríamos serem colocadas na
franquia. Uma dinâmica única separa esse filme dos outros, realçada pela forte
adição de ação e perseguições mais ambiciosas. Eles sabiam o que estavam
fazendo, e a pegada do longa é ótima em seu clímax. Tommy usa gasolina para
incendiar uma parte do lago, forçando o submerso Jason a emergir; com muito
esforço, consegue prender a corrente no pescoço do zumbi e deixar a pedra
afundar no lago, fazendo ela cair exatamente ao lado da antiga placa "Welcome to Camp Crystal Lake” (vista no primeiro filme), agora pichada e abandonada no fundo do
lago. Jason estava sendo enterrado ao lado de seu passado. Simplesmente foda e inesquecível.
Como consequência, Tommy quase se
afoga, e é resgatado de última hora por Megan (uma das únicas final girls que,
de fato, faz alguma coisa). Megan não só salva a vida do nosso herói, como
literalmente DETONA o assassino com a hélice de um bote, ligando e destroçando
o seu corpo; esse é um dos motivos pelo qual ele voltará totalmente rasgado e
mutilado no próximo filme (clique aqui para ler a crítica), em sua verdadeira forma definitiva, que quase todos
conhecem nos dias atuais. É icônico ver Jason afogado novamente, acorrentado no
fundo do lago que já havia lhe tirado a vida. Já que parecia impossível matá-lo,
a melhor solução era prendê-lo em algum lugar que nunca ninguém encontrará (ou
talvez sim... rsrs).
Voltando com as origens.
Essa é a última cena que vemos o
conturbado Tommy Jarvis, pois o personagem nunca mais voltaria em algum filme
da franquia. Desde a já distante Parte IV nós acompanhamos os passos desse
jovem perturbado, que realmente foi o único que conseguiu matar Jason (duas
vezes, ainda por cima). Havia um final alternativo, que nunca foi gravado e é
encontrado somente em storyboards, onde seria apresentado o pai de Jason,
chamado Elias Voorhees. Isso mesmo, eles iriam revelar o tão misterioso Sr.
Voorhees, encontrando o coveiro do macabro cemitério e lhe entregando certa
quantia em dinheiro. Aparentemente Elias pagava pelos bons cuidados do “túmulo”
de seu filho, visando disfarçar as evidencias que o mesmo ainda possa estar
vivo. Gostaria de ver esse final gravado com atores e tudo mais, mas os storyboards
em desenhos já dão uma noção de como seria a sequência misteriosa.
Nosso assassino aparentemente estava
derrotado, no entanto, na manhã seguinte, quando vemos Jason já afogado pelas
águas de Crystal Lake, seu olho se mexe repentinamente com um espasmo e a
canção The Man Behind The Mask começa a subir junto dos créditos finais; nesse
momento, sabemos que aquele não era o fim, era somente um novo começo. Jason
vive, para sempre mesmo. Só que como ele conseguiria sair daquela situação?
Quase todos os fanáticos aprovam Sexta-Feira 13
Parte VI – Jason Vive (1986), como um ótimo slasher cheio de sangue, exageros e
bons momentos. Não sendo mais do mesmo, porque a equipe realmente procurou
fazer um filme especial. Como sempre, teve uma ótima bilheteria e uma análise
ruim por base da crítica especializada. A franquia conseguiu tomar o rumo que o
antecessor não havia dado conta, e como já dizia a narração que abre
o próximo filme (Parte VII), mesmo Jason estando acorrentado no fundo do lago, isso
tudo não acabou. As pessoas se esquecem, e ele continua lá, esperando...
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TRAILER DE 1986:
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CONTAGEM DE CORPOS (19):
Assassino Jason Voorhees:
Hawes: coração arrancado com um golpe.
Darren: furado com espeto e arremessado longe.
Lizbeth: espeto cravado na garganta, afogada na lama.
Burt: braço arrancado e rosto esmagado na árvore.
Stan: decapitado por machete (tripla).
Katie: decapitada por machete (tripla)
Larry: decapitado por machete (tripla).
Martin: garganta rasgada com uma garrafa quebrada.
Steven: empalado com a namorada.
Annette: empalada com o namorado.
Nikki: cabeça esmagada contra a parede do trailer.
Cort: faca de caça na cabeça.
Roy: cortado em pedaços e espalhado pela floresta (morte offscreen).
Sissy: cabeça torcida e arrancada.
Paula: esfaqueada por machete.
Oficial Thornton: faca arremessada na testa.
Oficial Pappas: cabeça esmagada pelas mãos do assassino.
Xerife Garris: costas quebradas e corpo torcido no meio.
Assassino Tommy Jarvis:
Jason Voorhees; acorrentado no fundo do lago em Crystal Lake.
Jason Voorhees; acorrentado no fundo do lago em Crystal Lake.