sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Sexta-Feira 13 Parte VI - Jason Vive (1986) - Crítica

AVISO DE PERIGO: essa crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por risco próprio.
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É muito bom poder comentar sobre um filme que gosto muito, no caso Sexta-Feira 13 Parte VI – Jason Vive (1986). Posso garantir que esse é o melhor longa para se assistir em alguma sexta a noite, tomando uma cerveja com os amigos. O clima descontraído e “aconchegante” é o atrativo no novo visual apresentado na franquia, estabelecida até então com cinco produções somente nos anos 80, agora ostentando um tom que agrada e ficaria marcado. Além de termos o retorno de Jason Voorhees em sua forma definitiva, o filme é lembrado por muitos outros fatores importantes e icônicos.

Depois do fiasco irritante que havia sido o filme anterior (clique aqui para ler a crítica), o diretor Tom McLoughlin (Numa Noite Escura, 1983 e Às Vezes Ele Voltam, 1991) resolveu produzir esse novo capítulo, visando uma reformulada na série; isso funcionou muito bem, e mesmo o filme tendo baixo orçamento, é impressionante a ambição que a equipe conseguiu desenvolver na época, com ótimas cenas de ação e um forte humor que não incomoda em nenhum momento. Ainda existem pessoas que não gostam de certos fatores nesse filme, o humor é um deles, já outras criticam a forte estética dos anos 80, com uma temática “pós-vintage”, regada nos embalos do bom rock internacional da época e elementos de metalinguagem. Jason Voorhees já é tratado como mito e lenda, e os elementos saturados do próprio gênero “horror” são fatores conscientes na atitude dos personagens; eles sabem como as pessoas iriam reagir se estivessem em algum desses filmes, e agem fazendo o contrário, se diferenciando do padrão básico.

Introduzindo elementos sobrenaturais na série, esse capítulo também é lembrado por começar as famosas “mortes exageradas”, mas tudo isso se deve a premissa que Jason retornou dos mortos com força acima do normal (ele estava morto desde a ótima Parte IV). Então não vamos o ver mais correndo atrás de suas vitimas, nem gemendo de dor como em alguns casos, agora Jason aparece em sua forma definitiva, sempre andando com seus passos decididos e com poucos movimentos de pescoço (Michael Myers de leve). Esse também é o primeiro filme que ele será afogado novamente e baleado pela primeira vez, fatores que estarei mencionando ao decorrer da nossa conversa. Um fato curioso: o quarto filme pode ser pulado diretamente para esse, excluindo a Parte V, que não abordar nenhum fator que será importante aqui; essa é a famosa forma “machete” de se assistir a maratona da franquia (coisa que fiz na última maratona de VHS), terminando de assistir Capítulo Final, pule Um Novo Começo e venha direto para Jason Vive.

McLoughlin é reconhecido por trazer um filme que tem uma atitude irrelevante em relação à série. O humor dark que a película carrega nunca afeta Jason, e ele sempre é tratado de maneira assustadora, no entanto, todos os outros personagens o tratam como se fosse um mito, uma lenda, e se divertem com isso (esse é o “humor” mencionado). Na época, quem comandava a Paramount Pictures (que produziu seis filmes da franquia) era Frank Mancuso, o mesmo queria que John Shepherd retornasse no papel de Tommy Jarvis, mas ele não aceitou por motivos pessoais. Em minha opinião esse é um fator positivo, porque nunca gostei do Tommy interpretado por Shepherd. Como disse David Kagen, eles não estavam trabalhando como se fosse um filme B ou um projeto trash, realmente trabalhavam em busca da melhor estética possível, melhores luzes e melhores tomadas.

O filme se inicia com Tommy Jarvis (se tornando o protagonista que mais aparece na franquia), agora interpretado pelo ótimo Thom Mathews (que atuou no clássico punk A Volta dos Mortos-Vivos em 1985), rumando para o cemitério numa noite escura e preenchida pela neblina. Tommy esta com seu amigo Hawes, conhecido do broxante instituto Pinehurst (do filme anterior), e os dois estão indo ao cemitério com o objetivo de desenterrar o túmulo de Jason Voorhees. Tommy provavelmente não aguentava mais tantas alucinações com nosso assassino, que lhe dão a impressão que ele continua vivo; para se certificar, ele pretende verificar se o corpo do assassino continua no caixão. Isso não parece uma ideia muito inteligente, ainda mais vindo de Tommy Jarvis, no entanto, aceitamos o seu passado tortuoso e cheio de traumas. Ele precisava de uma absolvição.

Uma noite errada no cemitério.

É claro que isso não da certo: após desenterrarem o túmulo e abrirem o caixão, eles reparam que Jason continuava lá, morto e em estado de decomposição. Descansando para sempre, no final das contas. Ao rever o corpo do assassino, Tommy surta e começa a atacá-lo com uma lança, deixando ela cravada em seu peito. Não demora muito para um RAIO cair na lança, trazendo Jason de volta. McLoughlin visivelmente se inspirou nos clássicos filmes góticos de horror, no estilo Frankenstein, com a eterna ideia de um forte raio natural dar vida para nossa criatura. É clássica a sequência de Jason abrindo os olhos novamente, com o rosto cheio de vermes. Um fato interessante é que nesse filme o vemos sem máscara somente no começo, diferente dos outros, que seu rosto é sempre revelado no final da película.

Hawes não dura nada, e logo tem seu coração arrancado por Jason (!!!), fazendo o público notar a força sobrenatural que surgiu com nosso assassino. Tommy tenta tacar fogo no seu inimigo, mas logo a tempestade começa, trazendo consigo um passado tortuoso que Tommy lutou para “vencer”. Desesperado, ele foge deixando nosso velho Jason firme e forte. Lembrando que Tommy guardou a máscara de hóquei e agora a trouxe para enterrar com o túmulo; azar, porque no momento em que o assassino consegue vesti-la novamente, sabemos que um grande ícone estava “renascendo”, e dessa vez para ficar.

Jason voltando dos mortos.

Temos uma entrada alá James Bond (sério, sabem quando Bond vem andando na abertura e atira contra a câmera? Aqui temos uma situação parecida, com Jason acertando um golpe de facão). A trilha sonora novamente é boa, e teríamos uma grande mudança nos próximos dois filmes, com a famosa "pegada individual" que abordaram.

Após a abertura, vemos Tommy rumando para a delegacia da região com o objetivo de avisar o xerife Garris (David Kagen) sobre o que acabou de acontecer. Como todos devem imaginar, o xerife resmungão não acredita no que nosso herói fala, e com a euforia de Tommy, o oficial resolve prendê-lo em uma das celas da delegacia; local que Tommy passará uma boa parte do filme. Nessa sequência, descobrimos que a colônia Crystal Lake reabriu (finalmente! Não vemos o lugar desde o primeiro filme em 1980!), agora com o nome alterado para acampamento Forest Green, no intuito de apagar as velhas lembranças. Tommy sabe que mesmo eles tendo trocado o nome, sempre será Crystal Lake na cabeça de Jason.

Xerife Garris e sua arrogância.

Os jovens dessa vez não são TÃO retardados como os anteriores, eles satirizam o padrão toda hora. A maioria são rostos novos em Hollywood. Somos então apresentados à filha do xerife Garris, uma bonita garota no melhor estilo “colegial”, chamada Megan (Jennifer Cooke), ela vai ser monitora em Forest Green e deu uma passada para conversar com o pai, trazendo seus amigos agitados: Nikki e Cort (o casal afobado da vez), a animada Sissy e a fofa Paula. Todos vão trabalhar no acampamento, e desta vez, o local realmente abre (diferente do primeiro filme, que a matança acontece enquanto estavam preparando a colônia para a abertura); traduzindo: as cabanas e chalés estarão lotados com crianças bagunceiras. Único filme da franquia que temos crianças inocentes no meio da matança, dando um ótimo clima.

Logo um casal é assassinado na estrada, quando tromba nosso assassino saindo do cemitério, Lizbeth (Nancy McLoughlin, esposa do diretor) e seu companheiro Daren (Tony Goldwyn, bem conhecido por trabalhar em Ghost – Do Outro Lado da Vida em 1990), também estavam rumando para Forest Green quando são assassinados por Jason. Já notamos muito a força sobrenatural no assassino, mas não parece falsa, porque como McLoughlin avisou, se acreditarmos que um raio trouxe nosso velho Jason de volta, não vamos ter problema em vermos cabeças esmagadas com as mãos, ou decapitação triplas (que de fato ocorrem em um momento).

Da esquerda para direita: Paula, Sissy, Cort, Megan e Garris.

Há uma pegada fantástica na trama que funciona muito bem. Ver o verdadeiro Jason Voorhees em tela novamente, agora como um “zumbi”, é satisfatório e nostálgico. Nosso assassino não enrola para começar seu trajeto até a colônia Crystal Lake, assassinando no caminho um grupo que jogava paintball com roupas camufladas, já na manhã seguinte. Essa sequência procura trazer certa “descontração” na película, porque as vitimas são, como sempre, caricaturadas e tontas. Excelente ocasião para tomar uma cerveja e apreciar o body count, que a meu ver, é o verdadeiro objetivo dos slasher movies.

Gabe Bartalos (o maquiador com dicção dramática) faz um bom trabalho, apesar de que algumas cenas da matança foram censuradas, jogando fora vários trabalhos com potencial que poderiam ser vistos em tela. Mas a lealdade com Jason é muito boa, mantendo o trabalho que Tom Savini havia feito, como o enorme corte na cabeça causado pela machadada na Parte III, e o rasgo que quase decepou sua mão; Jason, inclusive, consegue grossas luvas amarelas nesse capítulo, que permanecerão com ele pelos próximos dois capítulos.

O filme é banhado com o clássico rock oitentista: temos I’m No Animal, Teenage Frankenstein, Hard Rock Summer e a LENDÁRIA The Man Behind The Mask, essas últimas três produzidas por Alice Cooper. The Man Behind The Mask é uma das melhores canções para se descrever Jason, e foi feita exclusivamente para o sexto filme; uma mistura de descontração, boa letra e homenagens que somente aquela época pode proporcionar. Vou deixar alguns links no final da crítica com as músicas disponíveis no Youtube. Recomendo!

Aperto de mão amigável.

Só que na primeira oportunidade que o xerife dá para Tommy provar que é civilizado, o rapaz perturbado já causa confusão, ao retornar para o cemitério e querer provar que Jason saiu mesmo do túmulo. Tudo vai por água abaixo, porque o coveiro Martin, um bêbado alucinado, cobriu novamente a cova quando chegou para trabalhar (quem ficou no caixão foi o corpo de Hawes, com somente o pé visível), fazendo Tommy ficar novamente encrencado com o xerife cético, que agora proibi o rapaz de retornar para Forest Green, e o expulsa da região. É claro que Tommy não obedece, e quando a noite vem chegando na neblina, ele retorna para a cidade e forma um plano de emergência visando impedir Jason de provocar outro sangrento massacre.

Jason já começa sua matança pelo caminho até o acampamento, tirando a vida desde o coveiro bêbado até um casal que namorava na floresta (típico dos slasher movies), provoca o capotamento de um trailer, e quando finalmente chega ao seu destino, temos uma boa sensação: ver um membro da família Voorhees novamente diante daquele mesmo lago que Kevin Bacon conversava com sua namorada, lá no já distante primeiro filme. Essa é a essência de Sexta-Feira 13, os pequenos detalhes que fazem valer a pena (ah, e muitos jovens inúteis sendo assassinados das melhores formas rsrsrs).

O coveiro maluco chapando os goles.

A polícia encontra o corpo dos jovens que estavam jogando paintball, e logo o xerife começa a desconfiar que Tommy seja o responsável pela matança, inspirado no que Jason fez com seu passado. Sozinha na delegacia, Megan recebe um telefonema de Tommy e resolve ajudá-lo com um plano: após revisar alguns livros sobre Ocultismo, nosso herói deduz que o único jeito de destruir Jason, seja o levando ao seu local de origem e o matando como na primeira vez, ou seja, afogado no lago da colônia Crystal Lake. Junto de Megan, eles tentam rumar para o acampamento, mas são pegos novamente pela polícia.

A colônia de acampamento Crystal Lake carrega algumas leves diferenças: parece menor e mais movimentada, talvez pelo tempo e pelas inúmeras crianças que compõem o batismo “Forest Green”. Destaque para a garotinha Nancy (nome em homenagem a primeira protagonista de A Hora do Pesadelo), que pede ajuda para as monitoras Paula e Sissy, alertando que esta tendo pesadelos com um monstro, a perseguindo por todo lugar (seria talvez Freddy Krueger?). Existe também uma dupla de moleques que chama a atenção, um bem covarde e o outro todo seguro de si próprio. É interessante ver que Jason não encosta em nenhuma criança, diferente de outros serial killers, como Michael Myers e suas mirabolantes perseguições para capturar a sobrinha Jamie Lloyd. Em uma das cenas, após aproximar extremamente o rosto mascarado em Nancy, a garota começa a rezar desesperada, fazendo nosso Jason se afastar em silêncio.

Tommy Jarvis & Megan Garris.

Mesmo preso novamente, Tommy consegue ajuda de Megan para fugir. Depois de prenderem o policial local Rick (não mencionei o mesmo até agora, por não passar de um inútil desgraçado), os dois rumam novamente para Crystal Lake, agora prontos para executar o arriscado plano de Tommy: amarrar o pescoço de Jason em uma corrente com pedra, e acorrentá-lo no fundo do lago. Isso parece muito difícil, mas Tommy se mostra maduro e determinado o suficiente para novamente cumprir a tarefa que só ele havia conseguido fazer. A simples audácia de matar Jason Voorhees duas vezes, uma criança e outra quando adulto.

Uma das maiores satisfações do filme é quando o cético xerife Garris encontra Jason, depois de não acreditar em nenhuma palavra de Tommy. O xerife não só baleia Jason pela PRIMEIRA vez na franquia (com escopeta e revólver), como também se prova leal pela segurança da filha. Mesmo ele se esforçando, Jason “quebra” o oficial no meio (!!!) em uma bela morte consagrada. Destaque para Thom Mathews, que traz um Tommy eufórico e determinado ao mesmo tempo.

Jason vs. Tommy na luta definitiva.

Com uma dramática cena final, em que acompanhamos Jason se atracando com Tommy em um bote no meio do lago, conseguimos presenciar cenas que jamais imaginaríamos serem colocadas na franquia. Uma dinâmica única separa esse filme dos outros, realçada pela forte adição de ação e perseguições mais ambiciosas. Eles sabiam o que estavam fazendo, e a pegada do longa é ótima em seu clímax. Tommy usa gasolina para incendiar uma parte do lago, forçando o submerso Jason a emergir; com muito esforço, consegue prender a corrente no pescoço do zumbi e deixar a pedra afundar no lago, fazendo ela cair exatamente ao lado da antiga placa "Welcome to Camp Crystal Lake” (vista no primeiro filme), agora pichada e abandonada no fundo do lago. Jason estava sendo enterrado ao lado de seu passado. Simplesmente foda e inesquecível.

Como consequência, Tommy quase se afoga, e é resgatado de última hora por Megan (uma das únicas final girls que, de fato, faz alguma coisa). Megan não só salva a vida do nosso herói, como literalmente DETONA o assassino com a hélice de um bote, ligando e destroçando o seu corpo; esse é um dos motivos pelo qual ele voltará totalmente rasgado e mutilado no próximo filme (clique aqui para ler a crítica), em sua verdadeira forma definitiva, que quase todos conhecem nos dias atuais. É icônico ver Jason afogado novamente, acorrentado no fundo do lago que já havia lhe tirado a vida. Já que parecia impossível matá-lo, a melhor solução era prendê-lo em algum lugar que nunca ninguém encontrará (ou talvez sim... rsrs).

Voltando com as origens.

Essa é a última cena que vemos o conturbado Tommy Jarvis, pois o personagem nunca mais voltaria em algum filme da franquia. Desde a já distante Parte IV nós acompanhamos os passos desse jovem perturbado, que realmente foi o único que conseguiu matar Jason (duas vezes, ainda por cima). Havia um final alternativo, que nunca foi gravado e é encontrado somente em storyboards, onde seria apresentado o pai de Jason, chamado Elias Voorhees. Isso mesmo, eles iriam revelar o tão misterioso Sr. Voorhees, encontrando o coveiro do macabro cemitério e lhe entregando certa quantia em dinheiro. Aparentemente Elias pagava pelos bons cuidados do “túmulo” de seu filho, visando disfarçar as evidencias que o mesmo ainda possa estar vivo. Gostaria de ver esse final gravado com atores e tudo mais, mas os storyboards em desenhos já dão uma noção de como seria a sequência misteriosa.

Nosso assassino aparentemente estava derrotado, no entanto, na manhã seguinte, quando vemos Jason já afogado pelas águas de Crystal Lake, seu olho se mexe repentinamente com um espasmo e a canção The Man Behind The Mask começa a subir junto dos créditos finais; nesse momento, sabemos que aquele não era o fim, era somente um novo começo. Jason vive, para sempre mesmo. Só que como ele conseguiria sair daquela situação?

Quase todos os fanáticos aprovam Sexta-Feira 13 Parte VI – Jason Vive (1986), como um ótimo slasher cheio de sangue, exageros e bons momentos. Não sendo mais do mesmo, porque a equipe realmente procurou fazer um filme especial. Como sempre, teve uma ótima bilheteria e uma análise ruim por base da crítica especializada. A franquia conseguiu tomar o rumo que o antecessor não havia dado conta, e como já dizia a narração que abre o próximo filme (Parte VII), mesmo Jason estando acorrentado no fundo do lago, isso tudo não acabou. As pessoas se esquecem, e ele continua lá, esperando...
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TRAILER DE 1986:
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CONTAGEM DE CORPOS (19):
Assassino Jason Voorhees:
Hawes: coração arrancado com um golpe.
Darren: furado com espeto e arremessado longe.
Lizbeth: espeto cravado na garganta, afogada na lama.
Burt: braço arrancado e rosto esmagado na árvore.
Stan: decapitado por machete (tripla).
Katie: decapitada por machete (tripla)
Larry: decapitado por machete (tripla).
Martin: garganta rasgada com uma garrafa quebrada.
Steven: empalado com a namorada.
Annette: empalada com o namorado.
Nikki: cabeça esmagada contra a parede do trailer.
Cort: faca de caça na cabeça.
Roy: cortado em pedaços e espalhado pela floresta (morte offscreen).
Sissy: cabeça torcida e arrancada.
Paula: esfaqueada por machete.
Oficial Thornton: faca arremessada na testa.
Oficial Pappas: cabeça esmagada pelas mãos do assassino.
Xerife Garris: costas quebradas e corpo torcido no meio.
Assassino Tommy Jarvis:
Jason Voorhees; acorrentado no fundo do lago em Crystal Lake.

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