AVISO
DE PERIGO: essa
crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por
risco próprio.
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Posso afirmar que Sexta-Feira 13 Parte VII – A Matança
Continua (1988) é provavelmente o longa da franquia mais difícil de ser
encontrado no nosso território nacional na boa época das locadoras de VHS.
Somente encontrei duas fitas em minha vida (uma delas faz parte de minha
coleção), e ao lado do sucessor Jason Ataca em Nova York (1989) se tornam realmente
filmes raríssimos para se assistir na projeção original; e apesar de todas as
falhas e guilty preasure, gosto muito desses dois “últimos” projetos,
principalmente pela inovação visual presente no final da década de oitenta.
Esse capítulo também é extremamente raro de ser achado até mesmo em DVD, e curiosamente,
estava disponível na Netflix até um tempo atrás.
O ano de 1988 apresentou muitos
filmes de terror, como Brinquedo Assassino, A Hora do Pesadelo 4, Poltergeist III, Hellraiser II... Até Michael Myers estava voltando ao estrelato com Halloween 4; isso sem contar os outros gêneros, que trouxeram
Roger Rabbit, Quero Ser Grande, Duro de Matar, Beetlejuice... No entanto,
depois do sucesso que fora o filme anterior da franquia sangrenta (clique aqui para ler a crítica), era óbvio que os produtores iriam trazer outro capítulo:
intitulado A Matança Continua (The New Blood) o sétimo capítulo sobre a
história da família Voorhees é conhecido até hoje por ser, talvez, o mais
sobrenatural de todos os oito primeiros filmes, isso já se nota logo no pôster
oficial da época, trazendo um clima obscuro aos holofotes.
Antes de começarmos, gostaria de
recomendar a trilha sonora para todos os leitores (clique aqui para ouvi-la), é
a primeira vez que não ouvimos o típico “violino agitado” que marcou o começo
da saga; aqui temos uma pegada mais sombria e sobrenatural, que contagia com o
clima de nostalgia (ela fica ótima a partir de 1 minuto). A direção é por conta
de John Carl Buechler, que apesar de fazer um bom trabalho, é visível que o
rapaz se trata de um leigo no assunto; isso é notável no making of do episódio,
em que reparamos que poderiam ter investido em alguém com mais “carga” para
dirigir essa sequência. Apesar de tudo, Buechler conseguiu abordar o clima
sobrenatural com tranquilidade, tornando o sétimo capítulo um excelente longa
para se curtir nas madrugadas. Esse filme também marca a versão detonada de
Jason, que todos conhecem hoje em dia, agora sendo interpretado pelo ótimo Kane
Hodder (atuando na pele do assassino até Jason X em 2001), o ator que é
lembrado eternamente por introduzir alguns elementos icônicos no nosso
assassino, como as “viradas lentas” de pescoço e a clássica respiração profunda
que denominam sua força.
Logo de inicio, um flashback completo
é apresentado ao publico (o meu preferido da franquia), mostrando várias cenas
dos filmes anteriores com uma estranha ausência de trilha sonora, que torna
tudo muito assustador. Walt Gorney, que interpretou o eterno Crazy Ralph nos
dois primeiros capítulos, retorna aqui para fazer a narração da abertura
(sensacional), nos avisando sobre a maldição de Crystal Lake. Vemos cenas de
quase todos os filmes, principalmente do antecessor, onde acompanhamos a
batalha final entre Tommy Jarvis e Jason Voorhees, no meio do lago “maldito”.
Como mencionado na última crítica, o personagem de Tommy não retorna aqui, e
deixam no ar o que pode ter acontecido com nosso rapaz perturbado. Jason é
acorrentado no fundo do lago, e a máscara de hóquei ilumina a tela
sombriamente, vemos o titulo do filme em letras sangrentas, momentos antes da
icônica máscara ser rachada no meio, fator que acontecerá com o decorrer do
filme (sério, essa abertura é muito pica mesmo).
Uma visão do futuro.
O filme então apresenta outra
sequência em flashback: aparentemente, algum período após Jason ter sido
acorrentado em lago Crystal Lake por Tommy, um casal em crise se mudou para uma
região extremamente próxima, trazendo junto a filha da união, uma garotinha
loura chamada Tina Shepard (Jennifer Banko, que participou de O Massacre
da Serra-Elétrica 3). É sexta-feira 13 e o pai da família, John Shepard, bêbado
e desgovernado, acaba brigando com sua esposa e afugentando a pequena Tina, que
corre até o lago Crystal para fugir com um pequeno barco de remo (isso no meio
da noite, ótima ideia). Acontece que quando John tenta impedir a filha de
fugir, ela demonstra possuir poderes telecinéticos (capacidade de mover objetos
com a mente, no melhor estilo Carrie - A Estranha, ou a mais recente Eleven em
Stranger Things), e somente com um olhar profundo, ela detona a doca que seu
pai estava, o fazendo se afogar no lago. Com um falso choro de preocupação, a
garotinha consegue passar despercebida de ser suspeita de tal ato. Bom começo, diferente do padrão.
Já percebemos que a linha do tempo
não estava sendo levada aos extremos detalhes (esse é um fator que vou analisar
calmamente na crítica completa sobre o personagem de Jason Voorhees), mas temos
tudo para crer que a história se passa em 1990, basicamente onze anos depois
das matanças retornarem em Crystal Lake, quando Steve Cristy comprou a colônia,
lá no primeiro filme (clique aqui para ler a crítica). A linha temporal da
franquia nunca foi exata, e precisa de certo estudo para ser entendida
claramente. Também notamos que a região voltou a ser chamada de Crystal Lake,
abandonando o titulo Forest Green.
De fato, Tommy acabou com Jason.
O filme pula vários anos, e vemos
Tina já no final da adolescência (interpretada pela linda Lar Park Lincoln, que
transparece inocência e perigo), rumando com sua mãe, Amanda (Susan Blu), para
Crystal Lake depois de muito tempo. Tina é cuidada e protegida pelo arrogante
Dr. Crews (Terry Kiser), que promete ajudar a garota com seus traumas e
problemas telecinéticos, mas na realidade, só tem o objetivo de explorá-la para
suas experiências. Essa provavelmente seja uma das tramas mais interessantes e
envolventes da franquia, e se não fosse por UM ÚNICO FATOR, o longa talvez
fosse um dos melhores de todos. Lembrando que infelizmente, o tal fator
negativo que realmente irrita todo mundo nesse capítulo é a CENSURA EXTREMA.
Rezam as lendas, que a MPAA (associação do cinema americano) literalmente
mutilou nosso filme sem maiores explicações, afirmando que as cenas eram fortes
demais. Leitores, falo sério, esse capítulo na versão original é uma obra;
recheado com mortes brutais e violentas, com o melhor banho de sangue possível.
Infelizmente, não vemos nada disso em tela, somente cenas de mortes picotadas e
cortadas ao extremo, fazendo a raiva borbulhar no interior do público.
Realmente um desperdício de trabalho.
Os jovens da vez ficam na casa ao
lado da que estão hospedados, e logo somos apresentados ao elenco basicamente
de desconhecidos, como de costume: Nick (Kevin Spirtas), o bonitão desse
capítulo, que logo se interessa por Tina; Eddie, um inútil que sonha ser
escritor de ficção, Melissa, uma vadia desgraçada e metida, que não perde tempo
em querer complicar a vida da nossa protagonista. Temos também o bêbado
conquistador David, que está sendo disputador pela charmosa Robin e pela
desajeitada Maddy. Enfiaram mais alguns inúteis retardados para aumentar o body
count crescente, como o casal Russel e Sandra (inúteis), Dan e Judy (inúteis 2)
Ben e Kate (inúteis 3...) Jane e Michael (inúteis 4...). Sentiram o padrão que
a franquia caiu? Vai transar? Vai morrer.
As pitelzinhas assanhadas.
Existe subtramas que não vou ficar
explorando, como o desaparecimento de Michael em sua festa de aniversário, e
todas as intrigas amorosas que colocaram aqui (Melissa com inveja de Tina e
iludindo Eddie, triângulos amorosos...). Sério, os jovens SÓ sabem falar de
sexo e blá, blá, blá... O mesmo papo de sempre, só que aqui com direito a
reviravoltas que ninguém se importa. Só queremos que Jason apareça logo para
matar todos das melhores formas (fator ofuscado pela censura). O filme é um
dilema, porém um dilema atrativo.
Logo na primeira noite, já conhecemos
bem os personagens que terão foco no decorrer da trama, como Tina e o Dr.
Crews. Ele acredita que somente retornando no local que Tina sofreu o trauma
com o pai, ela conseguirá superar todos os problemas com poderes mentais. No
entanto, Crystal Lake realmente fode com a cabeça da menina, fazendo ela ficar
nervosa quase toda hora (ficando nervosa, os poderes aparecem descontrolados),
portanto, o médico desgraçado somente a levou naquele local para conduzir suas
experiências, e conseguir gravar Tina no auge de seu poder. Uma bela intriga,
bem conduzida e orquestrada. Criamos uma forte raiva pelo médico, que só vai crescendo
com o passar do filme, ao presenciarmos ele forçando a doce menina a mexer caixas de fósforos,
sempre registrando a situação em vídeo.
No meio de tanta confusão, a garota
tenta desesperadamente apagar o erro que fez no passado, e arrisca resgatar seu
pai do fundo do lago. Como todos devem imaginar, o nosso velho Jason descansava
em paz nas profundezas, acorrentado e complemente deteriorado. Sem querer, a
garota acaba dando vida novamente para o assassino, e quebra a corrente com
seus poderes; ao ver o zumbi saindo do lago, ela imediatamente desmaia de pavor.
Tina e o medo do poder.
O que falar de Jason? Nesse capítulo
acompanhamos o que seja, talvez, a melhor forma do nosso assassino: depois de
permanecer vários anos em sua cova (entre as Parte IV e Parte VI) e mais esse
período acorrentado no lago, seu corpo ficou completamente decomposto e
arrebentado, com um coloração marrom e cheio de fraturas, como a ausência de
tecido nas costas, deixando as costelas do assassino expostas. Interessante
como sua vestimenta continua a mesma dos filmes anteriores, mas só que rasgada
e pegajosa (até mesmo as luvas amareladas que ele usava no sexto filme
permaneceram, agora escurecidas pelo exilio). Sempre filmado de baixo e rumando
lentamente, Kane Hodder consegue dar um estranha personalidade para Jason,
mostrando uma força brutal e ameaçadora, diferente das versões anteriores, que
se mantinham mais “neutras”. Hodder nos entrega o Jason definitivo e que vamos
acompanhar pelos próximos longos anos.
A lenda ainda vive.
Jason sempre mata em casais nesse
capítulo. Sem brincadeira, pelo menos metade do body count acontece quando duas
pessoas do sexo oposto estão juntas. As perseguições não animam e só estão lá,
porque tem que estar lá; sem elas, não seria um filme de slasher, não é mesmo?
Destaque para um dos casais que Jason tromba e protagoniza a morte preferida do
ator Kane Hodder, quando enfia a mulher dentro do saco de dormir e a soca
contra a árvore. A cena original era bem mais brutal, com Jason a espancando
várias vezes contra o tronco, mas na versão final, ele somente a acerta com um
único golpe, e depois abandona o saco ensanguentado. O filme também traz os
inéditos assassinatos debaixo d’água, que serão mais explorados nos próximos
capítulos.
Tina, por outro lado, começa a prever todas essas mortes em forma de alucinações (até mesmo prevendo a morte da mãe em certo
momento). Assim como Tommy Jarvis, a garota carrega a carga necessária para ser
a próxima nêmeses de Jason Voorhees, isso é reformulado pela ótima
personalidade que Lar Park da para a personagem, misturando algo doce e
sensível, com algo perigoso e obscuro. Ela é uma fonte de interesse e inocência,
lembrando muito Carrie White da obra de Stephen King.
Nadar pelada no meio da noite, uma maravilha mortal...
Como o filme anterior, esse é um ótimo
capítulo para se assistir em preto e branco, o que transmite certa “mitologia
clássica” na obra, lembrando os antigos filmes da Universal, como os históricos
Frankenstein e Drácula. Muitas vezes que vou assistir novamente esses dois
filmes da franquia no VHS, tenho o costume de mudar a região do sistema e acompanhá-los
sem nenhuma cor, dá um toque diferenciado na projeção que me agrada muito.
Um fator nessa película é que muitas
pessoas se esqueceram de Jason Voorhees e toda sua história (provavelmente porque
muitos anos se passaram), diferente do que vimos no filme anterior, onde Jason
é supostamente tratado como um mito e lenda presente em Crystal Lake; aqui,
toda a região pareceu se esquecer do homem que havia provocado várias matanças
e sido acorrentado no fundo do lago. Jason voltou com caminho livre para
provocar outra enorme pilha de corpos, mas como a frase que acompanha o pôster oficial
diz: dessa vez, alguém estava esperando. Alguém com capacidade suficiente para
derrubá-lo com seus poderes sobrenaturais. Uma garota carregada de traumas,
assim como Tommy Jarvis.
Dr. Crews e a mãe de Tina.
Quando todos começam a desaparecer
(inclusive o anfitrião da festa que os jovens organizaram), Tina e Nick
encontram o corpo de Michael, provando ser verdade o que ela falava sobre “ter
visto” gente morrendo. E depois de remexerem em alguns arquivos do Dr. Crews,
descobrem sobre a existência de Jason Voorhees, e tina percebe que foi aquele
homem que ela havia retirado do lago.
O Dr. Crews também encontra um dos
corpos, mas mesmo assim não confirma a história da garota. No entanto, tudo
muda quando a mãe da menina descobre as verdadeiras intenções do médico
canastrão, literalmente destruindo a morar do “profissional”. Tina ouve a
discussão toda, e após Crews mencionar que ela provavelmente assassinou o pai,
a menina foge revoltada, até provocar um acidente na estrada e ficar perdida na
floresta (representou rsrs). Enquanto isso acontece, Maddy é morta por Jason
(talvez a morte mais censurada do longa, tosco mesmo), que logo se prepara para
cortar a energia do local.
Uma cena revoltante não demora a
acontecer, pois no momento em que Amanda sai para procurar a filha com Crews na
cola, Jason aparece para matá-los, e procurando se defender, o médico morfético
coloca a mãe da menina na frente do golpe, provocando o assassinato da mesma.
Nesse momento já torcemos para esse impostor se ferrar logo (teremos uma
situação parecida no próximo capítulo, com o igualmente chato e insuportável
Charles McCullough).
Leatherface versão 1.3.
A morte de Crews é muito fraca,
medindo o tamanho de desgosto que o personagem cria no público. Todos gostariam
de vê-lo sofrendo MUITO mais, só que a censura imposta fode novamente, mesmo Jason
o rasgando com uma espécie de serra-elétrica de cabo longo. Já perto do final,
quando Tina começa a encontrar os corpos e tromba Jason novamente, a garota já
dá um baile no nosso assassino, o eletrocutando sem nenhuma hesitação; seus
poderes são muito fortes e conseguem fazer coisas impossíveis, realmente
ajudando na situação. O verdadeiro encontro de mente contra matéria, em uma
combinação explosiva.
A perseguição final não decepciona, quando Tina e Nick estão na
casa e acabam de presenciar Melissa tomando uma machada no rosto: temos ótimos
efeitos especiais e ação sobrenatural. Tina não só eletrocuta Jason, como
também derruba uma sacada na cabeça do assassino, o enforca com brutalidade até
o teto, incendeia seu corpo, arremessa da escadaria, pregos cravados na
testa... Isso sem contar que a garota tem a OUSADIA de destruir a icônica
máscara do nosso assassino, no momento em que a comprime tanto contra sua
cabeça, fazendo o duro material rachar ao meio (clássico), e nos revela o rosto
de Jason (parecido com o filme anterior). A maquiagem é perfeita,
principalmente nos dentes podres que se riscam com raiva. Lembrando que vemos
Jason com essa máscara desde a Parte III, quando o mesmo a rouba do gordinho irritante Shelly, lembram
dele?
Essa cena é eternamente foda..
Não tem como negar: o final é uma
porcaria (inclusive, até mesmo o diretor Buechler confirma a frustração). Não são
Tina nem Nick que acabam com Jason, e sim, o PAI afogado da garota. Isso mesmo,
no momento mais importante do filme, quando Jason se encontra completamente enfurecido, em pé na ponte do lago, John Shepard pula do lago agonizado (e
com a mesma aparência que estava no dia que morreu...), somente para salvar
a vida de sua filha; ele agarra Jason e o leva para debaixo do lago, junto com
metade da ponte. É isso mesmo, simples assim. Tivemos incontáveis momentos
desenvolvendo Tina para no final ela ser salva pelo pai, não
temos nenhuma evolução da garota, somente na nossa imaginação. Sem contar que o
velho Jason não conseguiu lidar com um pai de família bêbado e (já afogado)
zumbi. Parece que a equipe estavam com pressa e essa foi a primeira ideia que surgiu na
cabeça dos produtores, sem nem mesmo considerar alguma outra proposta.
Uma curiosidade: eles gravaram uma
cena bem melhor, com outras explicações e um John Shepard com aparência de
zumbi saindo do lago, muito mais assustador e “realista”, diferente desse vacilo tosco que acompanhamos na fita final. Como ele passou tantos anos no lago e tem a
mesma aparência? Até mesmo Jason quando criança já se demonstrou deformado após
se afogar. É... Temos que engolir.
John Shepard, o segundo zumbi de Crystal Lake (rsrs).
A última cena é típica da franquia,
mostrando Tina sendo resgatada na manhã seguinte pelos paramédicos e policias.
Um dos bombeiros encontra os pedaços da máscara de Jason, rachada no meio, que
foi arremessada com a explosão que Tina havia provocado na casa. Havia um final
alternativo, que podemos ser encontrado na internet, onde vemos Jason pulando
do lago e atacando um pescador tranquilo no bote. Tina não tem mais nenhum
desenvolvimento, e infelizmente não foi introduzida no próximo filme, o qual
nós teríamos uma situação nunca vista antes na franquia sangrenta.
Sexta-Feira 13 Parte
VII – A Matança Continua (1988) é bom e assustador em
seu proposito. Vale ser assistido para acompanharmos Jason em outro
ótimo desempenho. Agora, no finalzinho da década de 80, a franquia já se encontrava
saturada e prolongada ao máximo; não eram muitos filmes que ousavam chegar em
seu sétimo capítulo, mas Jason voltaria no ano seguinte, só que dessa vez
veríamos pela primeira vez a matança fora das florestas e matas, com nosso
assassino embarcando em um barco rumo a cidade que nunca dorme. Já haviam feito
de tudo, mas tinham potencial para mais. Nossa maratona da franquia vai
chegando à reta final, assim como a verdadeira essência que acompanhamos
durante tantos anos, fazendo a evolução brilhar mais alto na pele de um maníaco
deformado que empunha seu machado.
JASON IS BACK... BUT THIS TIME
SOMEONE’S WAITING.
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TRAILER DE 1988:
CONTAGEM DE CORPOS (17):
Assassina Tina Shepard:
John Shepard: afogado em Crystal Lake.
Assassino Jason Voorhees:
Jane: suporte de tenda no pescoço.
Michael: suporte de tenda atravessado nas costas.
Dan: cabeça esmagada e pescoço quebrado.
Judy: espancada contra árvore dentro do saco de dormir.
Russel: machado balançado no rosto.
Sandra: puxada para debaixo do lago e afogada.
Maddy: podão golpeado no pescoço.
Ben: cabeça esmagada pelas mãos de Jason.
Kate: buzina de festa cravada no olho.
David: faca de açougueiro no estômago, decapitado (offscreen)
Eddie: garganta cortada por machete.
Robin: arremessada de uma janela.
Amanda Shepard: furada nas costas por gancho.
Dr. Crews: estômago rasgado por serra-elétrica.
Melissa: machadada no rosto.
Assassino John Shepard:
Jason Voorhees: novamente afogado em Crystal Lake.
Jason Voorhees: novamente afogado em Crystal Lake.