quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Hora do Pesadelo (1984) - Crítica

AVISO DE PERIGO: essa crítica é detalhada e contém SPOILERS, portanto se ainda não conferiu o filme, leia por risco próprio.
________________________________________________

Quem nunca ouviu falar de Freddy Krueger? É muito difícil nunca ter ouvido, não é mesmo? E não tem como falar do eterno titio Freddy sem mencionar a longa franquia A Hora do Pesadelo, uma das maiores contribuições que Wes Craven proporcionou para o mundo. Sem contar o sucesso de bilheteria e idealização do gênero do horror, esses filmes (principalmente o primeiro) representam um forte ícone na cultura pop que se mantem influente até os dias atuais. As produções foram responsáveis por introduzir diversos elementos que se manteriam registrados no cinema do horror, como os estereótipos concretos de adolescentes baderneiros norte-americanos e uma visão completamente interessante sobre o vasto universo dos sonhos. É brilhante.

A franquia A Hora do Pesadelo já tem um histórico resistente ao longo dos anos, contando com 7 filmes, um confronto com Jason Voorhees e um remake meia boca (todos produzidos pela New Line Cinema, menos o remake). Cada projeção é conhecida por sempre inovar em algum tema, no entanto, como muitos já devem saber, elas começaram a cair de qualidade drasticamente a cada filme lançado (principalmente no final dos anos 80 e começo dos 90, época que lançavam o quinto e sexto filme), perdendo sutilmente o forte clima obscuro para nos entregar produções despreocupadas, datadas de qualidade e que só servem para “encher batata”. Mas mesmo com todas as tentativas que os produtores ousaram tomar em cada capítulo, todos os filmes são muito conhecidos por abordarem uma profunda temática fantasiosa e improvável. São situações em que tudo pode acontecer; tudo mesmo, assim como nos sonhos.

Com essa crítica iniciamos a segunda maratona do Portal Tartárico, onde vou analisar todos os filmes da franquia, assim como aconteceu com Sexta-Feira 13 (clique aqui para acessar todas as críticas); as maratonas já são algo consagrado por aqui, porque elas servem como um verdadeiro estudo resumido para quem se interessa por algum filme em particular. São inúmeras informações e muita conversa pela frente, então não vamos perder tempo. O diretor (e criador) que idealizou essa obra é o mestre Wes Craven, um dos maiores colaboradores para o terror que a humanidade já teve no último século. Em 1972, ele havia estreado no cinema com o mal visto Aniversário Macabro, um dos filmes mais perturbados que já assisti em minha vida, narrando a grossa história de duas jovens que são estupradas e massacradas com sadismo e crueldade. Um pouco mais tarde, ele produziu outras projeções, como o clássico Quadrilha de Sádicos (1977) e O Monstro do Pântano (1982), foi então que sua carreira decolou de uma vez por todas, quando A Hora do Pesadelo foi finalmente introduzido na sétima arte. Não podemos deixar de mencionar que no final dos anos 90 ele chegou com peso novamente, trazendo a famosa franquia Pânico, outro sucesso absoluto de bilheteria.

Com a trilha sonora, essa abertura é linda.

A cena que abre o filme é simplesmente maravilhosa: temos um formato diferente de gravação (a imagem pega somente uma proporção da tela, parecido com um widescreen cortado dos lados), e presenciamos um homem (o próprio Freddy Krueger, antes de estar com a pele queimada e com um suéter completamente vermelho, sem as listras verdes) construindo sua icônica garra de lâminas em uma velha oficina sombria. O charme é que nunca vemos o seu rosto, somente as mãos trabalhando e a respiração ofegante. Logo vemos um longo corredor úmido, iluminado apenas pelo fundo branco (nessa cena acompanhamos os créditos iniciais com o filme rolando, diferente do que vimos em Sexta-Feira 13 e Halloween, onde preferiram fazer a abertura para depois começar o desenrolar da história), e esse corredor acaba levando até uma fábrica velha (com uma grande sensação de desorientação). Tina Gray (Amanda Wyss), jovem bonita e loura, corre sem rumo pelo local trajando sua longa camisola branca. Destaque para a cena medronha onde ela se assusta com um carneiro que surge inesperadamente berrando pelo local (provavelmente se referindo que o lobo está chegando). Tina acaba topando com um corredor sem saída (diante de uma fornalha) e Freddy pula em suas costas, rapidamente e ocultado pelas sombras. Nessa parte podemos ouvir perfeitamente a trilha sonora marcante (uma das melhores que existe, sério), transmitindo o mistério necessário (clique aqui para ouvir); as músicas e temas sempre foram importantes na franquia, principalmente a partir de A Hora do Pesadelo 3 (1987).

O primeiro pesadelo misterioso.

Tina acorda. Era tudo um pesadelo. No entanto, percebemos que sua camisola está rasgada em alguns pontos. Esse é o grande charme dos primeiros filmes: não sabemos exatamente se o que vemos é sonho ou realidade, a dinâmica do enredo nos confunde em vários momentos, enriquecendo a tensão; diferente do que vemos no remake morfético lançado em 2010, onde a edição coloca filtros na fotografia quando a vitima está sonhando, denunciando sua posição e estragando o suspense. Esses “filtros” adicionados no remake deixam os pesadelos parecidos com o Mundo Invertido visto no seriado Stranger Things, algo que não combina com a premissa.

Mas enfim, Tina não é a protagonista da história (algo como acontece com Marion Crane em Psicose), mas sim sua melhor amiga Nancy Thompson (interpretada pela excelente Heather Langenkamp), uma garota tímida e reservada que tem um namorado curioso, Glen Lantz (primeiro papel de Johnny Depp, novinho e sem as mirabolantes maquiagens). Logo após uma breve conversa no colégio, eles percebem estarem compartilhando o mesmo tipo de pesadelo, e com o mesmo homem queimado que veste um suéter listrado e luvas com lâminas. No começo tudo parecer uma coincidência estranha, mas as coisas só pioram naquela noite, porque os pais de Tina vão passar o período fora, e como a garota não quer ficar sozinha com medo dos pesadelos, resolve chamar Nancy e Glen para se reunirem em sua residência. O clima misterioso segue forte, e desconfiamos que algo de errado vai acabar acontecendo.

Freddy Krueger, o Mestre dos Sonhos.

Naquela noite Tina é massacrada em uma dramática sequência, onde a garota é perseguida nos sonhos até ser rasgada por Freddy. Essa cena é ouro, pois revela totalmente o assassino pela primeira vez e ainda nos demonstra como ele ataca por meio dos pesadelos; no caso, enquanto Tina sonha estar sendo rasgada por Freddy em um beco escuro atrás da casa, ela na verdade está sendo golpeada deitada na cama, dentro do quarto. Fora Tina, quem realmente se fode é seu namorado Rod Lane (Jsu Garcia), o badboy de jaqueta de couro que transava com ela naquela estranha noite; Rod acaba tendo que fugir para não ser acusado do assassinato. Freddy também faz crianças aparecerem em seus pesadelos, sempre meninas com vestidos brancos, pulando corda e cantando a icônica canção de ninar sobre o assassino: “one, two, Freddy’s coming for you...”, (clique aqui para ouvir).

Tina flutuando em seus sonhos (rsrs).

Acontece que o pai de Nancy é tenente policial da cidade, Donald Thompson (eternizado pelo veterano John Saxon), e quando descobre do ocorrido, faz questão imediatamente de prender Rod, o principal suspeito. Aos poucos, Nancy vai percebendo que aqueles pesadelos tiveram alguma coisa relacionada com o assassinato, mas nenhum adulto acredita nela, principalmente seus pais (que são separados, por detalhe). Aquele medonho homem queimado com garras parecia estar perseguindo os jovens por algum motivo, ela só não sabia qual. E quando Rod é assassinado dentro da cadeia, durante um pesadelo, suas desconfianças se tornam realidade.

O filme é consagrado em todos os sentidos. Aqui você vai encontrar uma atmosfera que não existe em outro lugar, uma paranoia onírica que nunca conseguiu ser imitada em nenhum outro projeto. Você literalmente se amedronta com a ideia de dormir, um fator que é essencial para a sobrevivência, e nesse caso, um fator que te levará de encontro com a morte. Em seus pesadelos, Freddy Krueger é muito mais poderoso que Jason Voorhees ou então Michael Myers, pelo simples fato do universo onírico o favorecer totalmente; ele pode fazer o que quiser, da forma e quiser, e com quem quiser.

A dramática Nancy Thompson.

O personagem de Freddy foi perdendo sua qualidade com o passar dos filmes, virando basicamente um anti-herói na famosa “fase ruim” da franquia: cheio de piadinhas sem graça e falta de carisma (isso ocorre principalmente em A Hora do Pesadelo 6 lançado em 1991), por sorte, durante um belo período tivemos Freddy agindo como um verdadeiro assassino, principalmente aqui no primeiro filme, onde ele é tratado como uma espécie de demônio sobrenatural e não um protagonista; aparecendo pouco durante os 101 minutos de enredo, e despertando grande curiosidade no público a respeito de sua história e personalidade, que são deixadas totalmente no escuro nesse primeiro ato. Segundo o próprio Wes Craven, ele mesmo inspirou elementos de sua infância nos personagens, o nome do Freddy Krueger veio de um antigo bullying de sua escola, já a ideia do assassino surgiu quando ele viu um mendigo o observando pela janela durante a noite; mas não tem como negar a referência ao seu primeiro filme, Aniversário Macabro (1972), onde o líder da quadrilha de psicopatas se chama Krueger. O assassino de suéter e luvas com garras é interpretado e eternizado pelo excelente Robert Englund (em todos os filmes, menos no remake), ator extremamente aprofundado no papel, entregando o carisma obscuro de Freddy Krueger (Englund já trabalhou em inúmeras produções do gênero, desde Eaten Alive (1977) e Mórbido Silêncio (1998), até bombas como Mangler (1995) e Lenda Urbana (1998).

Nunca cochile na banheira, sério.

A cidade de Spingwood tem aquela atmosfera que Poltergeist – O Fenômeno nos ensinou lá em 1982, ambiente que a série Stranger Things homenageia atualmente; é um clima de subúrbio norte-americano que funciona muito bem, cheia de jovens estudantes, pais preocupados e policiais de peito estufado. Um fato curioso é que Glen vive escalando a janela de Nancy escondido, para se encontrar com a namorada; outro eterno conceito que Craven viria a utilizar novamente em Pânico (1996). Glen e Nancy formam um casal de jovens numa tentativa de união contra o desconhecido; ele não tem noção do perigo, já ela se mantem extremamente forte, chegando ao ponto de ficar dias sem dormir para se manter viva. Durante um longo período de tempo, ela não pode confiar nem mesmo em sua mãe Marge Thompson (Ronee Blakley, outra veterana do elenco), que vive bêbada e chega ao ponto de colocar grades na casa achando que a filha está louca.

Glen aka. Johnny Depp meninão.

No entanto, o segredo por trás do poder do Mestre dos Sonhos é bem fácil: todos sabem que para acabar com um pesadelo, é só perder o medo dele. Bem simples, não é? Se você perder o medo de Freddy, ele não tem mais força. E Nancy descobre esse ponto fraco quando sua mãe acredita em sua palavra, e resolve contar tudo o que está acontecendo: há muito tempo atrás, Freddy Krueger era um pedófilo (assassino de crianças, no filme), que acabou sendo vingado por todos os pais que perderam seus filhos. Linchado e queimado vivo, o assassino arranjou alguma forma de continuar atacando as pessoas pelos sonhos. Ele era tão assustador que causava pesadelos. Enquanto existir pessoas com medo de sua presença, ele terá poder o suficiente para continuar atacando. A matemática é simples nesse primeiro filme: você precisa enfrentar o seu medo. A mãe de Nancy também foi uma das que ajudaram a torrar Krueger, e ainda guarda as luvas com garras que ele usou para matar aproximadamente 20 crianças na região da Rua Elm Street; nessa rua também é situada a casa de Nancy, local que terá grande importância nos próximos filmes. Inclusive o título original da franquia é A Nightmare on Elm Street (Um pesadelo na Rua Elm, traduzindo direto).

O pesadelo da escola.

São tantas cenas antológicas que fica difícil mencionar todas. Destaque para a dramática sequência que Nancy adormece no colégio, e acaba tendo um pesadelo envolvendo o corpo de tina se arrastando pela escola (dentro de um saco plástico, assustador), sem contar que tem seu primeiro encontro com o titio Freddy antes de acordar berrando. É curioso a cena que Freddy se disfarça como uma garota nerd que Nancy esbarra no corredor (inclusive, está com o nariz sangrando e um suéter idêntico), falando "Hey Nancy, no running in the hallway!". Também temos a eterna cena que ele está para assassinar Glen, então liga para Nancy alguns momentos antes e diz: “I’m your boyfriend now, Nancy!”, enquanto faz sua língua atravessar de uma linha telefônica para a outra, para lamber a boca da garota (!!!). Os “pesadelos lúcidos” de Nancy também são interessantes, com ela programando o despertador para acordá-la em certos horários, e tendo visões completamente macabras, como Tina dentro do saco plástico cuspindo uma enorme minhoca, cobras amontoadas em uma mistura repulsiva, fumaça ambiente, degraus que derretem e coisas do tipo. Curiosidade: um dos filmes que ela assiste para se manter acordada é o clássico The Evil Dead (1981).

O surrealismo puro.

Em um dos pesadelos, Nancy agarra no chapéu de Freddy no momento em que acorda, conseguindo trazer a peça para o mundo real. Dessa forma, ela deduz que também pode trazer o assassino, se estiver agarrada nele no momento em que o despertador tocar. Obviamente, no mundo real o titio Freddy perde todos os seus poderes inimagináveis, sendo somente mais um mortal qualquer. Com essa motivação, Nancy enche a sua residência com armadilhas improvisadas, envolvendo marretas, fogo e até mesmo uma bomba feita com uma lâmpada e pólvora (sim, Nancy é uma das melhores final girls, agindo completamente independente e motivada, já sabendo os passos do assassino e retribuindo com antecedência). Ela não consegue salvar seu namorado Glen, mas consegue trazer Freddy para o mundo real.

A morte de Glen é muito lembrada (e uma das melhores da franquia), no momento em que acaba cochilando assistindo televisão e basicamente é engolido por sua cama, tendo seu corpo moído e cuspido pra fora. A produção gastou mais de 500 galões de sangue nas filmagens (lembrando que o sangue de Freddy é verde), e durante as gravações dessa cena ocorreram até mesmo um grave acidente envolvendo o diretor e os câmeras. O resultado é sensacional, e se tornou uma bela alavancada na carreira de Johnny Depp.

Freddy com os braços gigantes.

Quando os adultos acreditam em Nancy, já era tarde demais. A garota consegue trazer Freddy para o mundo real e a perseguição final é ótima. O assassino apanha muito, é espancado, queimado, cai da escadaria... Mas as coisas não melhoram, pois ele consegue chegar até o quarto e matar Marge, mãe de Nancy. Desesperada, a garota rebate Freddy moralmente, afirmando não possuir medo dele. Após essa sentença fiel, Freddy vê seus poderes indo literalmente embora (até mesmo o pouco que havia sobrado no nosso mundo real), e acaba se desintegrando ao tentar atacá-la (provavelmente o único efeito digital do filme, uma desintegração azulada parecida com dos filmes de ficção cientifica). Tudo estava bem, por alguma razão, porque quando Nancy sai do quarto, ela já estava no exterior de sua residência com o dia claro no céu, tudo muito calmo e aconchegante. Sua mãe viva e sorridente. Nada havia acontecido.

Essas últimas cenas também são antológicas: Nancy vai tranquilamente para a escola após se despedir de sua mãe. Todos os seus amigos estão vivos e animados; Tina, Rod, seu namorado Glen... Tudo de volta ao normal. No entanto, ao entrar no carro do namorado, a capota se fecha violentamente (pintada com as mesmas listras do suéter de Freddy), e a canção de ninar começa a ser cantada por um grupo de garotinhas que pulava corda. Nancy berra desesperada ao notar que aquilo era outro pesadelo, mas o carro segue viagem, segundos antes do braço de Freddy surgir com violência, e literalmente puxar Marge pela janelinha da porta da residência, em uma cena que já deixa visível que tudo não acabou... Era somente o começo.

O curioso carro possuído.

Essa foi a primeira parte da nossa maratona (temos mais seis filmes pela frente), e já começamos com uma grande análise. Ainda existe muita coisa para falar sobre esse filme, mas as melhores surpresas acontecem somente quando o filme é realmente apreciado. A Hora do Pesadelo é uma obra clássica e obscura, em partes, um fator exclusivo somente desse primeiro ato. Nessa etapa, a cultura pop ainda não havia invadindo a franquia, e tínhamos muito suspense, drama, ótimas atuação e uso abusado da trilha sonora marcante (fator que mudara parcialmente durante os anos). Foi um filme que carregou muitas responsabilidades, e foi responsável por introduzir Johnny Depp e Heather Langenkamp ao estrelato, alavancar definitivamente a carreira de Wes Craven e Robert Englund, fora todas as mudanças e inspirações ocasionadas no gênero do terror; é claro que esse sucesso não ia acabar por ali, pois no ano seguinte tivemos a continuação que dividi muitas opiniões até os dias atuais, portando o papo nosso é longo. O charme de A Hora do Pesadelo é assistir durante as madrugadas, um momento normal para estar dormindo, não é? Pelo contrário, você vai procurar evitar esse evento, pois nessa situação delicada e tenebrosa, tudo pode acontecer... Mas então... Estão prontos para sonhar essa noite?
____________________________________

TRAILER DE 1984:



CURIOSIDADES:
1) Robert Englund se cortou a primeira vez que vestiu as icônicas luvas de Freddy Krueger.

2) As palavras "Elm Street" nunca foram mencionadas no filme.

3) Em uma cena, Nancy menciona sobre uma droga que ajudaria a evitar os sonhos. A droga é Hypnocil, que acabou tendo grande participação nos próximos filmes da franquia.

4) Uma das razões de Johnny Depp ter sido contratado, foi que a filha de Wes Craven o achava "lindo". Foi o primeiro papel de Depp no cinema.

5) Na cena que Nancy é perseguida por Freddy até sua casa, Heather Langenkamp cortou seu pé e precisou de pontos. Se prestar a atenção nos detalhes da cena, é possível vê-la mancando ao entrar na casa. Não era atuação, e sim uma reação aos danos causados. Se olhar de perto, poderá ver rapidamente uma bandagem de curativo quando a garota sobe as escadas.

6) O primeiro conceito de Wes Craven para Freddy era algo muito mais grotesco, com dentes podres cravados na carne, pus saindo das feridas, e uma parte do crânio visível na cabeça. No entanto, o maquiador David Miller avisou que o ator não seria convincente desta forma, e uma marionete também não daria certo, então as ideias foram abandonadas.

7) Uma máscara de hóquei (muito parecida com a de Jason Voorhees) pode ser vista na estante do quarto onde Nancy tenta dormir.


8) Freddy foi criado por Wes Craven para ser um "assassino silencioso", assim como Michael Myers e Jason Voorhees. Contudo, nos filmes seguintes o vilão acaba ganhando uma personalidade atrevida, que caracterizou o personagem com altas doses de humor negro.


9) Charlie Sheen foi a primeira escolha para o papel de Glen, mas de acordo com o produtor Robert Shaye, ele queria mais dinheiro do que a produção podia pagar. O papel acabou ficando com Johnny Depp.


10) Neste filme a residência em Elm Street tem uma porta azul, mas nos próximos capítulos ganhou a icônica porta vermelha.

11) Wes Craven ajudou Sean Cunningham a dirigir algumas cenas de Sexta-Feira 13 (1980), em troca, já no fim da produção, Cunningham dirigiu alguns momentos desse filme, quando várias unidades trabalhavam ao mesmo tempo.

12) A maquiagem de Freddy demora 3 horas para ser aplicada em Robert Englund, e o vilão aparece menos de 7 minutos em tela.

13) Heather Langenkamp foi escolhida entre 200 atrizes para interpretar o papel de Nancy, incluindo Demi Moore e Courteney Cox.

14) Quase que o filme não foi lançado. Quando as filmagens estavam na metade, a New Line Cinema (produtora dos filmes) teve o contrato de distribuição rompido. Sem dinheiro, o estúdio ficou 2 semanas sem pagar os integrantes do elenco e a equipe de produção do filme, até um novo acordo ser fechado. Neste período, as filmagens continuaram normalmente, porque nenhum membro abandonou a produção. Mesmo assim, no final de tudo, o sucesso de A Hora do Pesadelo evitou a falência da New Line.

CONTAGEM DE CORPOS (4):
Assassino Freddy Krueger:
Tina Gray: rasgada enquanto dormia, arremessada pelo teto.
Rod Lane: enforcado com lençol dentro da cadeia.
Glen Lantz: engolido e moído pela cama (FUCK YEAH).
Marge Thompson: puxada pela janelinha da porta (supostamente morta).

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhe sua experiência conosco! Gostou do filme? Teve bons momentos quando assistiu? Mas lembre-se, seja educado e não cause intrigas nos comentários, do contrário, a maldição do Portal Tartárico te atormentará para sempre!

POR FAVOR, NOS INFORME CASO O FILME ESTEJA QUEBRADO (INDISPONÍVEL). O ARQUIVO SERÁ CORRIGIDO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.